Prólogo - Allison

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Allison

   Eu estava voltando da escola de handbol no ônibus escolar, quando eu tinha 5 ou 6 anos, não me lembro ao certo.... Já faz tempo! Eu estava falando com algumas amigas minhas sobre coisas muito aleatórias, que no momento, eu não me lembro ao certo. Nós estávamos cantando uma música que tinha começado a tocar na rádio, mas, eu ouvi minha treinadora gritar, e uma das poucas coisas que me lembro é de sentir a van girar, ouvir gritos e choros. Me lembro de um vulto encapuzado me pegar no colo e me levar para bem longe de todas as pessoas que eu conhecia.

   Depois disso, não me lembro de tanta coisa, só ouvia barulhos de máquinas ecoarem em uma sala em que a cor branca predominava, e meus pais sentados um do lado do outro dormindo, com cara de cansados, por um bom motivo até! Tentei ver tudo ao meu redor, e tentar me lembrar os aconteceu, mas foi uma tentativa falha. Minhas pernas tinham arranhões, e vi um gesso no meu pé direito, e a coisa que mais me chamou atenção, um número, no meu braço, achei muito legal no inicio, "eu tenho uma tatuagem" disse para mim. Mas não me lembro de como, nem quando fizeram em mim.

  Me falaram que não viram ninguém me pegando no colo, nem me levando embora. Disseram que não precisava me importar com isso.

******

-Anda Allison! Se lembre, de onde esse numero Allison? - me cobrava a todo instante, tentando lembrar, como surgiu mais um número- 1,2,3,4,5,6...... 7 números. De onde isso? -eu juro que tento me lembrar de onde apareceu esses outros números mas não tenho ideia-

Meus pensamentos somem quando vejo meu irmão na porta.

-Vamos descer! Se não você se atrasa de novo para o torneio Alli! -Rupert fala, ele me trata como uma criança, mesmo que eu tenha 17 anos. Não intendo.-

-Ta vendo isso? - aponto para o meu braço e ele fica fitando os números- Tem mais um número!-aumento minha voz e ele me encara -  É serio!  Antes eram 6 agora são 7.

-Você não comeu nada ainda Alli, deve ser por isso que esta assim! termine de se arrumar e vamos a caminho do torneio! - ele diz calmo e sorri para mim - aposto que não mudou em nada. É coisa da sua cabeça!

-Isso significa alguma coisa! - bufo irritada - E se você não quer me ajudar, eu descubro sozinha! -pego minha mochila e desço para a cozinha.

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Capítulo escrito por Mary.
Postado por Elene.

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