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Tudo havia acontecido tão rapidamente, em um minuto Eretria estava no meio da floresta de Adarlan se preparando para o seu próximo alvo, e no outro estava acorrentada junto à mais dez prisioneiros, batendo a picareta incessantemente, temendo levar mais chicotadas dos guardas das minas de sal.
Ela sabia que não era por acaso, alguém a tinha traído, seu pai reis dos assassinos não teria dado notícias dês de que ela havia sido capturada, o que era muito estranho, já que a ela era sua principal assassina e a melhor.

Um sinal estridente começou a tocar o que fez alguns escravos se assustarem, menos Eretria que já estava acostumada, já ouvia aquele barulho a 1 ano, 4 meses e 27 dias.

1 ano, 4 meses e 27 dias, que ela havia sido capturada, aprisionada e feita de escrava nos minas de saia de Endovier.
É ser uma assassina tem suas consequências, se ela se arrepende?
Nunca, adorava a adrenalina que isso lhe proporciona, claro que tinha lados ruins, não poderia ter amigos, não poderia confiar em ninguém e muito menos se apaixonar.
Mas paixão não era um problema para Eretria ela não acreditava em tal sentimento, paixão para ela era só uma desculpa dos seres para controlarem uns aos outros.

Parou seus pensamentos quando sentiu um guarda elfo segurou seu braço.

- Venha comigo! - ele acorrentou seus braços para traz e tirou as correntes dos pés que à prendia dos outros escravos.

- Aonde vamos? Não acabou o turno!- perguntou Eretria tentando relutar, mas o guarda era mais forte e ela estava muito fraca, não comia nada a dias.
Ah se ele fizesse isso quando Eretria estava em forma, ela já teria torcido seu braço para traz com a brecha que ele estava dando, pegaria seu punhal mal coberto em seu calcanhar e cortaria sua garganta.

- Pare de questionar vadia, só ande.- ele diz a arrastando para fora das minas.

Eles já estavam bem longe das minas, quando a assassina conseguiu ver o seu destino, uma carroça, chique demais para levar uma humana, ainda mais uma assassina.
Eles pararam na porta da carroça e o guarda abriu a porta e a "socou" lá dentro.
Ele pegou algo em seu bolso, e só então ela percebeu as mãos dele, ele tremia, estava morrendo de medo e com razão. E é óbvio que ela ia se aproveitar disso.

- Sabe, você não acha um pouco perigoso me levar para o meio do mato, alguém poderia se machucar.- ela disse sorrindo, vendo os olhos do guarda tremer.

Ele não respondeu e colocou um saco de pano preto na cabeça da assassina e fechou a porta.
Ela sentiu os cavalos relincharem e o movimento.

-Esse saco em minha cabeça é um insulto! Ele realmente acha que vai resolver algo?- disse para si mesma.

Uma hora depois e eles pararam.

Trono de VidroOnde histórias criam vida. Descubra agora