Ella sonhava

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   Diariamente ela sonhava, imaginava, via-se vivendo novos momentos, conquistando novas coisas, conhecendo novas pessoas, encontrando novas manias e jeitos de prosseguir, sonhar em ir além do que se espera e esperar sempre o melhor mesmo temendo o destino e as probabilidades de um acaso maior. De não conseguir.

   Mas sempre haverão possibilidades.

   E são às infinitas possibilidades que temos que nos apegar, acreditar, estar lá, lutando para aquilo se propagar.

   Ella tinha sonhos antigos, sonhos novos e imaginava-se também que acumularia e reciclaria outros tantos, ela acostumou-se a sonhar, mesmo de olhos abertos e ela tentava os descrever como fases do futuro ou quem sabe de um dia, um inverso?

   Ela costumava pensar que poderíamos ter infinitos sonhos, se lutássemos por eles, tudo já valeria a pena.

   O que faz um sonho ser grande não é a remota chance do mesmo ser concretizado, mas sim a esperança e a batalha pelo qual ele é disputado.

   Temos que manter o foco e persistir, as melhores coisas demoram, precisam de esforço e suor, mas são as mais incríveis de se conseguir.

   A realização é um dos prazeres mais  significativos da vida, do poder se sentir suficiente e ter cara e coragem para novas batalhas se submeter a agir.

  Ella estava sempre a se surpreender, de pensar que o que a faria feliz é de ser orgulho para aqueles que a amam, mas ela não estava totalmente certa se o caminho que deveria seguir em diante era o que ela estava a levar, as vezes parecia que aquilo estava errado, que ela estava apenas à os enganar.

   Ella sonhou uma vez que ela achava um novo caminho, que ia contra algumas leis, mais que a completava como nenhuma outra jornada, e ela só queria saber: — Será que se a felicidade eu encontrar, vão aceitá-la como minha verdadeira estrada?

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