Ella supôs

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   Suposições.

   Ella tinha muitas delas.
   Dezenas, centenas, talvez milhares.
   E não passavam disso, até virarem certezas, e muitas delas nunca chegaram nesse patamar.

   Ela voltou ao seu ponto neutro e estava pronta para voltar a si, sua partida foi uma boa estadia para estar bem de novo com sua consciência, bem para estar na medida da paz com si própria. Ela estava bem, ou ao menos, aparentava. Estava mais calma, mais pensativa, mais confusa... Bom, isso é uma parte dela, talvez, ela de fato tenha uma parte do cérebro chamada "área confusa" e que essa parte seja significativa, ela não era muito boa em biológicas, mas sobre isso, ela tinha uma quase afirmação.

   Ella chegou a conclusão que a importância das pessoas era dela também. E ela chegou a pensar, em alguns momentos, que eles também eram assim, mas ela achar que eles se importam não significa que, de fato, eles os fazem, não todos, ao menos.

   Ninguém era perfeito, nem Ella mesma era, mas ela não procurava perfeição, e sim amor em cada ação, cada toque, cada palavra, cada sorriso, cada sonho e realização. E ela gostaria de compartilhar isso. Mas alguns chegaram a deixá-la triste por não dar atenção, não dar valor para algo que para ela era mais do que importante.

   O amor de um lado gritava para a razão.

   A razão não tinha que bater as caras sempre, o amor estava certo nesse exato momento, e alguém que não te dá valor, nem ao que você ama, não merece ser sua prioridade.
Não mesmo. Mas você sim, deve se colocar em primeiro lugar, se amar para poder ao próximo também amar.

   Ella entendia. De 1000 amigos em sua agenda, ela supôs que nem 10 estariam dispostos para ajudar em um problema.

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