EU SEI QUE EU DEMOREIII. Mas eu tenho uma desculpa muito muito muito boa.
Eu não conseguia deixar esse capitulo como eu queria, eu reescrevi ele algumas vezes e agora eu finalmente consegui. Eu também tive alguns problemas com minha familia. Mas bom, to aqui agora.
Espero que vcs gostem. Me perdoem por qualquer erro, passei a madrugada escrevendo e to morrendo de sono.
Amanda Imbiriba.
______________________________________KARLA CAMILA CABELLO ESTRABAO – BLOQUEIOS EMOCIONAIS DE MEMÓRIA
- Chancho? – Disse Dinah enquanto levantava da poltrona olhando em minha direção com um olhar questionador.
Olhei a pasta bege escura no chão junto a meus pés e engoli em seco. A pequena etiqueta no canto do laudo parecia brilhar meu nome e a informação que até então era desconhecida para mim, isso fazia meu coração disparar e meu corpo inteiro tremer.
Dinah parou ao meu lado falando alguma coisa que eu não conseguia entender, seus lábios se mexiam mas não saia nenhum som.
Me escorei na mesa não conseguindo manter o peso do meu corpo de pé. Eu sabia que Dinah estava me segurando, contudo eu não entendia o porque de não conseguir expressar alguma reação e falar com ela, o que está acontecendo comigo?
. . .
- Hey menina, o que você está fazendo? – Gritei.
A grama molhada parecia escorregadia em meus pés descalços.
Eu olhei para um pouco longe do local onde eu estava e vi uma garota sentada na grama olhando pra cima e rindo bastante de alguma coisa que eu não conseguia entender.
Ela olhou pra mim, mas algo me impedia de ver seu rosto direito.
- Você não está vendo do ângulo certo, senta aqui – Disse a garota batendo a mão na grama ao seu lado e olhando novamente pra cima.
- Está chovendo, vamos voltar pra dentro, sua mãe vai brigar com a gente.
Ela riu novamente como se fosse tudo apenas uma piada cósmica.
- Ela vai mesmo – Ela suspirou e levantou, achei que ela ia voltar pra debaixo da parte coberta onde eu estava, porém, ela respirou fundo e de longe estendeu sua mão pra mim - Confia em mim, vai valer a pena ouvir ela brigar.
Por mais que eu quisesse ficar na parte coberta daquele jardim, algo dentro de mim gritava pra eu correr e segurar a mão dela mesmo no meio da chuva.
E foi o que eu fiz.
Corri pela grama escorregadia sentindo meu corpo encharcar a cada passo que eu dava para chegar mais perto dela, e assim que cheguei segurei sua mão com toda a força.
- Está frio! – Gritei empurrando ela com o ombro.
- Você sempre vai ser um bebê – Ela disse rindo, e olhou pra cima novamente – Só sente, bebê.
Olhei pra cima e a chuva batia fraca no meu rosto, as gotas descendo pela minha bochecha e por todo o meu corpo. Tentei enxergar algo de diferente naquele céu mágico que ela parecia estar vendo. Mas não tinha nada.
- O que você está vendo?
- Você não entende? Não é sobre o que estamos vendo, é sobre sentir, que apesar da chuva o céu ainda está ali – Eu olhei rapidamente pra ela e mesmo não conseguindo reconhecer e enxergar direito seu rosto eu sabia que ela estava sorrindo – Não olhe pra mim, olhe as estrelas entre as nuvens, mesmo quando tudo parece estar caindo dá pra ver uma coisa boa ali, e quando a tempestade passar, o mundo ainda vai estar aqui, entende?
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Inside a Smile
RomanceAVISO: Bom, achei que era hora de mexer em uma história antiga que eu gosto muito e nunca terminei. Os capítulos vão ser alterados e repostados aos poucos, então paciência. Ainda é a mesma história, só que um pouco mais madurae finalmente finalizada...