Desajustada

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Para sempre nesta vida
andarei perdida,
entre as sombras das árvores,
a relva fresca da mata
onde se escondem meus pensamentos.

Para sempre, assim,
andorinha sem bando,
agulha, fagulha,
celeiro incendiado,
cinzas da minha história
que o vento carrega
para sempre banida.

Hei de sobrevoar campos,
montes,
mas nem sequer abrir os olhos,
porque no mundo há um vazio
que tento preencher com sentimento,
assim perco todos os momentos
distante desta vida,
num sobrevoo triunfante
extraviada dentro de mim.

Ausência de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora