Aos momentos felizes, que se podem esvaziar feito taça de vinho. Aos amores, passageiros, destinados à eterna lembrança. Aos minutos, sorrateiros, que nos roubam as preciosas horas do dia. Aos amantes dos poetas, que os fazem imortais, Estes versos são de existência: ― Que perturbadora dor sublimais! Ó poetas! Ó amantes! Que devastadoras ilusões tragais! Nestes disfarces, ora de amor ora de pranto Que a existência traz sob o manto Feito sombra perene, feito o mar sob o cais.