I. Temos visitas

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[notes] Ei, bebês! Que saudade e quanto tempo! Tô aqui para tentar cumprir a promessa de trazer aul de volta, então tô repostando tudo porque estou melhorando o texto e algumas cenas, tirando coisas que eu acho desnecessário, trazendo novas mídias, e quem realmente me conhece vai entender. Quero trazer a verdadeira fanfic que conquistou tanta gente, do meu jeito como sempre foi. Então paciência, ok? Eu amo vocês demais! 

ATLÂNTICO SUL

BRISTOL, INGLATERRA

I. "Toda história tem um fim, mas na vida, cada final é um novo começo!"


 Não é, de forma total, um fim que impulsiona um recomeço. Um recomeço é incentivado pela vontade de se começar de novo. Se o desejo de tentar não existe consequentemente o reinício não existirá também.

Concorda-se que, universalmente, tudo se principia a partir de uma escolha ou atitude. Seja o começo ou o fim de uma guerra, a melhora ou a piora de uma vida ou o seu meio. A opção é sua, alternativas há. Melhor dizendo, todas as opções estavam com os superdotados.

Foram cinco meses. Um pouco mais de cento e cinquenta dias, três mil seiscentas e setenta e duas horas que os mutantes haviam mudado-se não só de continente ou de casa, mas também de vida. A Inglaterra trouxera mais do que um recomeço. A Inglaterra trouxera a esperança de dias melhores na vida daqueles jovens mutantes.

― Ela tá tão estranha, você percebeu? Tudo o que faz é bater naquele saco de pancada, correr por horas e se enfiar no meio da floresta.

 Dinah comentou com a garota da agilidade. Elas estavam sentadas na porta da cozinha, observando Allyson de longe. A telepata esmurrava um saco de areia que estava pendurado em um grosso galho de uma árvore no quintal da mansão.  

― Eu meio que a entendo ― respondeu Normani, mordendo sua maçã verde. ― As coisas não foram fáceis pra ela nos último meses.

― As coisas não foram fáceis pra nenhum de nós! ― Ralhou a mais forte. ― Eu perdi todos os meus irmãos, descobri tempos depois e não pude nem enterrá-los. A Rose perdeu a Carly, Lauren perdeu o Zayn, Ariana está em coma, e sei que o Dylan sumiu, mas nem por isso deixamos de viver nossas vidas e tentar seguir em frente. 

― Eu sei, Dinah, mas você sabe o que quero dizer. Allyson é a líder, sempre foi a pessoa responsável por nós e olha só o quanto perdemos. Coloque-se no lugar dela por um instante e tente não se sentir culpada. Sei que ela não teve culpa alguma, mas caramba, pare para pensar. ― Normani deu outra mordida em sua maçã e somente depois de engolir, tornou a falar: ― Ela tá seguindo com a vida, mas da maneira dela. Você sabe, é tudo sobre empatia.
O que pra você pode ser apenas uma faísca para ela poder ser uma bomba atômica. A forma como cada um sente é única e intransferível. ― A mais ágil tinha toda razão. ― A Ally não conversa sobre suas dores porque ela não quer parecer fraca. É por isso que ela tem descontado em si mesma, seja espancando um saco de areia, correndo por horas ou se enfiando no meio dessa floresta escura e assustadora.

 As duas garotas focaram nas milhares de árvores que tinham em seu quintal, a mansão ficava localizada no meio de uma floresta em Bristol.

― Você não quer saber quem vive no meio desse mato todo? ― Perguntou Dinah. ― Só ouço o Simon falar e falar, mas nada de realmente ver quem são essas pessoas.

― Ouvi dizer que eles são muito ocupados cuidando de tudo. Animais, plantas e essas coisas.

― Hummm.. ― A mais forte murmurou, aproveitando a distração de Normani para roubar sua maçã.

A última legião - IncontrolávelOnde histórias criam vida. Descubra agora