A última legião - Incontrolável

II. Caça as bandeiras

Notas:

 E aí galera, beleza? Então, to pretendendo terminar AUL pra valer agora e preciso focar. Então preciso da ajuda de vocês pra compartilharem com os amigos que vocês sabem que leem. Ah, pra quem quiser relembrar, estou vendendo a primeira temporada por apenas 9,90 e tem um link na minha bio daqui pra me chamarem por lá, ok? Ajudem uma escritora desempregada :p

Gente, gostaria muito que vocês pudessem ler todos os capítulos que estou repostando porque eles estão sendo refeitos em base de 80% então tem muita coisa nova. Como já disse antes, estou os melhorando, fazendo como acho que deve ser feito e é isso aí. Quem não gostar, paciência.

Sim, trabalho com deboche hehe

Ps: qualquer erro, vocês que lutem pq vou demorar a consertar

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ATLÂNTICO SUL

BRISTOL, INGLATERRA

II. "Uns, encontram-se perdidos. Outros, perdem-se se encontrando."

Algumas coisas começam erradas e terminam certas. A vida, vez em quando, resolve bagunçar, atordoar as circunstâncias somente para que depois possa organizá-las em seus lugares respectivos. É um processo confuso, doloroso, lento, mas ainda sim é processo e, pior do que sofrer com a vida caminhando na direção da organização, é sofrer com a vida parada, sem rumo e orientação.

Era dessa maneira que tudo estava fluindo. Confuso, doloroso, lento, mas ainda estava fluindo. Os mutantes sabiam que iria continuar dessa forma até tudo conseguir se acertar. Estava difícil, claramente estava, pois eram mais de cinco meses nessa pisada e as coisas não pareciam melhorar.

Os superdotados, naquele momento, estavam sentados em troncos, circulando uma fogueira, convidados pelos novos conhecidos mutantes da reserva. Eles degustavam marshmallows assados na hora. A garota das sombras havia ficado em casa, não queria participar e nem tinha ânimo pra isso , além de estar envergonhada pelo que causou mais cedo. Bea não teve a total intenção de criar um caos como o que havia feito, mas não conseguiu controlar-se.

Agora eles matavam suas curiosidades sobre os novos amigos.

― Uma coisa que martela a minha mente é o motivo de vocês morarem aqui na floresta e não lá na casa, como todos nós. Tipo, eu sei que vocês cuidam da mata e da vida animal, mas não podiam continuar fazendo isso e dormindo num lugar seguro?

― A floresta é um lugar seguro. ― Troye assegurou a Normani. ― Muito mais seguro que a mansão, se não fosse por todo o sistema de segurança criado pela Raven, que convenhamos, é um gênio. ― Raven sorriu e lançou um beijo para o rapaz que estava sentado em um tronco à sua frente. ― Vivemos aqui na floresta porque além de amarmos bastante, nos viramos muito bem.

― Quando eu comprei essa casa, eu sabia que tinha uma floresta ao seu redor, uma grande floresta, mas eu não sabia que tinha moradores também. Foi um grande susto quando nos encontramos. Troye parecia desesperado quando veio procurar por ajuda. Alessia estava passando mal, se me lembro bem.

― Sim, ela estava com muita dor nos ouvidos por culpa de um raio que caiu perto da nossa cabana durante a tempestade. ― A menina de cabelos cacheados levou as mãos as orelhas, fazendo uma careta de dor, em seguida começou a gesticular para o amigo ao seu lado. ― Ela está dizendo que o Simon foi legal por não nos mandar ir embora.

― Agora me diz uma coisa...― Dinah quem começou. ― Eu já percebi que ela não fala pois burra não sou, mas ela escuta? Porque algumas vezes parece que sim.