Cartas na Mesa

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Eu e Alya tínhamos combinado de fazer compras e nesse momento estávamos sentadas em uma cafeteria qualquer conversando.

- Aí eu disse pro Nino que ele estava completamente errado, por que... Marinette! – ela estalou os dedos freneticamente na frente do meu rosto.

- Oi, o quê?

- Você está me ouvindo? – balancei a cabeça tentando afastar todos os pensamentos que a enchiam.

- Claro. – menti.

- Então sobre o que eu estava falando? – droga. Fui pega na mentira, então apenas suspirei derrotada – Francamente Marinette, você já era distraída quando caía de amores pelo Adrien secretamente, agora que está num relacionamento indefinido com ele, fica mais distraída ainda.

- Desculpa Alya. Pode continuar que eu vou prestar atenção.

- De jeito nenhum, só depois de me falar o que está acontecendo com você. – escorou a cabeça na mão e me encarou.

- É complicado de explicar.

- Então começa.

- Ai credo, Alya! Calma! É que o Chat anda meio diferente ultimamente.

- Você sabe por que, ou desconfia do motivo?

- Ele me deu uma desculpa esfarrapada e eu não quis insistir para que ele me contasse, porque não acho certo. Mas eu estou preocupada com ele. – suspirei e bebi um pouco do meu chocolate quente.

- Olha Mari, se você está preocupada com ele, a única coisa que pode fazer é conversar e aconselhar o Chat.

- Como vou fazer isso se nem sei o que está acontecendo com ele?

- Bem, isso você precisa perguntar a ele. Tenham uma conversa sincera e coloquem as cartas na mesa, vai ser melhor para os dois.

- Obrigada Alya. Você me ajudou muito.

- De nada amiga, mas se quer saber, em minha opinião só existe uma coisa que deixa os garotos estranhos dessa maneira.

- E o que é?

- Garotas.

*****

Será que ele está gostando de alguém? Faz sentido ele estar estranho se a explicação for essa.

E nesse momento eu estava andando de um lado para o outro no meu quarto, pensando sobre isso.

- Queria me ver? – me virei bruscamente e não deu muito certo, já que tropecei nos meus próprios pés e caí sentada no chão.

- Credo Chat! Dá pra parar de me assustar assim? – ele riu e me ajudou a levantar.

- Não tenho culpa que você é desastrada.

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