Anjo Em Guerra - Capítulo XI

33 1 0
                                    

- Samanta, acorda. - sou chacoalhada e abro os olhos. - Chegamos.

Eu tinha cochilado por algumas horas. Meu sono não foi quieto, já que chuvas nos assolavam de todos os lados. Mas Gabriel tinha me segurado junto dele o tempo todo. Eu acabei conseguindo dormir bem, mesmo que de forma inquieta.

- Quanto tempo eu dormi? - pergunto para ele, me levantando e ajudando ele a pegar as malas de mão.

- Umas duas horas só. Quando chegarmos no hotel você dorme de verdade. - diz. Ele estava prestes a cair no chão. Pego sua mochila e coloco nas costas e lhe entrego minha bolsa.

- Leva a minha bolsa que eu levo a mochila.

- Não! A bolsa é mais pesada, não é justo. - diz, querendo ajudar.

Ele pouco sabia que tinha chumbo na minha bolsa.

- Não, eu levo a mochila e você a bolsa. - digo e começo a andar para sair do avião.

Demora mais ou menos uns vinte minutos para que consigamos sair do avião, já que o processo é demorado. Nós saímos do avião e pegamos minha mala às sete e quarenta, quase oito horas. Descemos a escada rolante do aeroporto que nos levaria ao saguão sete, a sala de desembarque.

Ainda nos degraus, me viro de frente para Gabriel, que está do meu lado.

- Isso não vai dar certo, vai acabar dando tudo errado, vamos voltar pro avião? - pergunto, insegura. Ele apenas ri de mim e me abraça. Apenas não me desvencilho dele porque minha família poderia estar ali.

- Vai dar tudo certo, vamos ser um lindo e apaixonado casal por uma semana. Depois voltaremos para casa e iremos trabalhar. Podemos acabar assim que chegarmos lá. - ele diz. - Agora sorria.

- Não dá. Eu tô cansada demais para sorrir.

- Ah, vamos lá, meu docinho de coco. - ele diz. Chegamos no final da escada e começamos a andar. Seus braços estão numa posição que começa a ser usual, sobre os meus ombros. Minha mão repousa em sua cintura.

- Me chama de seu docinho de coco novamente que eu vou fazer você gritar. - aviso. Ele ri.

- Eu adoraria ver você tentar. - a mulher que me criou acena para mim de boca aberta. - Meu docinho de coco.

Me viro para ele e o abraço. Ele retribui, achando que eu estava realmente abraçando ele. Beijo sua boca. Ele está surpreso pela demonstração de carinho pública espontânea. Passo a mão pelo seu peitoral. Acho o que eu estava procurando e aperto. Ele exala.

- O que você está fazendo, Samanta? - ele me segura para mais perto.

- Estou fazendo você gritar. - girou seus mamilos. Ele geme e eu saio de perto dele, rindo bastante.

Minha mãe olha para mim e me abraça.

- Você demorou para chegar. - críticas parte um. - Aquele ali é o seu namorado? - pergunta.

- Sim. Eu e ele vamos ficar num hotel e... - começo a falar, mas ela me interrompe.

- Nada disso. Eu separei um quarto para você em casa. Pode ser meio pequeno para duas pessoas, mas ele fica bem no alto. Ele só tem uma cama, mas é de casal e é bem grande. Vocês podem dormir nela. - ela me fala e vai até o meu namorado que anda devagar.

Ainda rio um pouco dele. Minha mãe o abraça, ele deixa minha bolsa cair no chão. Vou até ela e a pego.

- Mas que droga, Gabriel. Uma Louis Vuitton é cara. - eu tinha comprado numa promoção num bazar, mas ele não precisava saber disso.

Meia Noite - A Hora Do Destino (Rascunho)Onde histórias criam vida. Descubra agora