No encantado país de Ilhéa, uma seleção começa. O príncipe Maxon deverá escolher dentre 35 garotas sua futura esposa.Onde será que essa treta toda vai dar?
Acompanhe esta hilariante adaptação do best seller de Kiera Cass e se divirta!
Livro ganhado...
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Na manhã seguinte, vesti o uniforme para das Selecionadas, que consistia em uma calça preta, camisa branca e a flor da minha província - um lírio - No cabelo.
O dia já não havia começado muito bem. Fui impedida de ouvir as músicas da Rihanna, pelo motivo que eu assumia uma postura muito baladeira, o que causaria uma certa má impressão nas pessoas. Rá, como seu eu ligasse.
Meus parentes interesseiros também vieram me cumprimentar. Agi falsamente, como minha mãe tinha me ensinado.
Partimos para a praça. Cada uma das Selecionadas teria uma despedida em sua província, o que era chato pra caramba. Por outro lado, toda aquela gente olhando para mim, bebendo do meu triunfo também não era tão ruim assim. Gostava dos invejosos. Eram muito úteis para o meu Ibope.
De pé na plataforma, eu podia ver a divisão entre as castas. As pessoas de castas inferiores me aplaudiram. As superiores, me olhavam como uma criminosa. Seria motivo de rebeliões pelas próximas semanas.
Tentei andar direto sem cumprimentar o prefeito - Estava de mal humor - Mas sem querer o vi. Não, não era o prefeito, era Aspen. Ele estava lá, atrás de uma Seis, passando os braços por sua cintura e sorrindo para ela.
Desgraçado. Inútil. Vagabundo. Nojento. Traiçoeiro. Aproveitador. Miserável. Filho da mãe.
Quase pulei aquelas grades ridículas que impediam a população de me atacar, mas no último segundo me contive. Não poderia ir para a cadeia agora. Não não.
Mas será que Aspen tinha sempre gostado daquela menina? Fiquei com raiva demais para chorar. Além do mais, para que eu choraria? Dane-se Aspen e a garota. Uma multidão gritava por mim e eu deveria dar atenção a eles. Aspen nem sabia que o tinha visto, certo? Botei um sorrisão no rosto e comecei dar passos como uma modelo de passarela. Estava ali pela minha vingança. Estava ali para me vingar dele e de toda aquela família real. Ninguém merecia minhas lágrimas.
- Senhoras e senhores, queiram-se unir a mim na despidida a America Singer, nossa filha de Ilhéa predileta! - Convocou o prefeito.
Houve aplausos calorosos e de repente, sua voz começou a sussurrar algo para mim:
- Gostaria de dizer umas palavras, minha querida?
- Ah claro - Peguei seu microfone e apontei para um local da multidão - Aspen Leger, vida longa para que me vejas no trono.
Sorri mais um pouco e caminhei até minha família. A multidão ficou eufórica. Não gastei meu tempo procurando pelo meu ex.
- Que droga de fala foi aquela? - May quis saber.
- Também te amo May - Dei um cascudo na sua cabeça - Se cuida.
Despedi rapidamente do resto da família. O pessoal era emotivo demais, e eu já havia chorado o bastante para os próximos cinco anos. Quando finalmente consegui subir as escadas da plataforma, ouvi alguém chamando meu nome. Logo vi que era Aspen no meio da multidão, agitando desesperadamente os braços. Ele avançava aos empurrões e as pessoas reclamavam.
Nossos olhos se encontraram. Lhe direcionei um gesto obsceno com a mão e terminei de subir as escadas.
- Por aqui, senhorita America - Uma mulher me indicou o lugar ao pé da escada.
