Capítulo 6

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Jorge manipulava o feixe de nervos intumescidos que estavam no meio da junção das coxas de Sharon, e como num passe de mágica, a ruiva atrevida saiu do estado letárgico e começou a rebolar, arqueando seu tronco.

— Oh... Sharon você me enlouquece! – Jorge sussurrava em seu ouvido enquanto com a outra mão livre passava beliscava seu mamilo teso.

— Jorge... — Ela tentava dizer, mas se engasgou quando o clímax começou a crescer rapidamente. — Eu preciso de você...

— Posso sentir que está tão pronta quanto eu. — Os dedos másculos deslizavam dentro de Sharon.

Ele afastou rapidamente e alcançando no criado mudo um pacote de camisinha, vestiu-o e virou Sharon ficando frente a frente. Abriu suas pernas e entre elas, parou, admirando aquela musa ruiva: percebeu que na parte superior de seu tórax desenhavam fracas sardas, foi descendo o olhar e percebeu que na sua barriga pipocavam algumas sardas também.

Um pensamento o assaltou. Anna. Lembrou-se da afilhada de seu padrasto e começou a listar as semelhanças: olhos violáceos, boca pequena e carnuda e agora sarda?

Um ronronado tirou Jorge da especulação. Piscou os olhos, dissipando os pensamentos e viu a atrevida gostosa, deslizar os dedos dentro daquele pequeno casulo.

— Querendo se divertir sozinha, Sharon?

— Vem, por favor... Jorge... — Ela balbuciava. — Não me faça esperar...

— Nunca... — E aprofundou seu membro de uma só vez, os dois ofegaram juntos, sincronizados e sintonizados na mesma melodia, uma dança lânguida, luxuriosa que seus corpos estavam envolvidos. Não havia pressa, somente uma agonia prazerosa crescendo, uma urgência foi acelerando seus movimentos enquanto as bocas de Jorge e Sharon se fundiram apaixonadamente.

As mãos de Jorge estavam embaixo dos quadris femininos inclinando e fazendo roçar dentro naquele ponto secreto de Sharon, já as mãos de Sharon arranhavam suas costas, quando estava culminando para o ápice do prazer, ela afastou as mãos e agarrou os lençóis tentando suportar a agonia deliciosa que aquele sexo estava proporcionando.

— Oh, meu Deus... Acho que não vou suportar! — Sharon abafadamente dizia na boca de Jorge.

Jorge arremeteu mais três vezes forte e profundo, fazendo Anna soltar um grito. Logo ele acompanhou-a naquele furacão de emoções urrando de prazer.

Ele procurou suas mãos e os dedos se embrenharam. Palma com palma. Testa com testa. Boca com boca. Coração com coração. Seus sexos palpitavam loucamente embora seus músculos relaxassem pelo melhor gozo que Jorge sentira na sua vida.

Sharon soltou um suspiro abafado e somente naquele instante percebeu que estava sufocando a sua ruiva atrevida.

Rolou para o lado e ainda sem desconectar seus corpos, deixou-a cobrindo como se fosse um cobertor.

Jorge gostaria de poder falar de como ela desestruturou sua vida naquela semana, porém não conseguiu proferir nenhuma palavra, somente ficou mergulhado profundamente naquela piscina azul-violeta que eram seus olhos.

A máscara de Sharon estava levemente deslocada para cima, pois a borda superior daquela peça negra mostrou a sobrancelha avermelhada dela. Uma súbita vontade de tirar aquela fachada lustrosa e poder vê-la realmente nua.

Como se Sharon pudesse ler o que se passava em sua mente, levantou, arrumou a máscara rapidamente e com um olhar para o seu membro em estado meio adormecido, tirou a camisinha, alcançou a pequena toalha úmida limpando dos resquícios de seu gozo e sem dizer nenhuma palavra se dirigiu ao banheiro trancando a porta.

Mansion Rouge - Amor AgridoceOnde histórias criam vida. Descubra agora