Forever Yours - Klaus Mikaelson

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A minha vontade de me matar é grande, quem me dera se fosse possível. Minha vida esta ligada a daquele maldito hibrido, o que me torna imortal e quase indestrutível.

Meus dias tem sido deprimentes. A única coisa que me traz paz é saber que James esta bem.

Klaus está contando que eu me canse e que finalmente me entregue a ele. Se ele pensa que vai ser fácil assim, ele está completamente enganado.

Agora que eu tenho todo tempo do mundo, e estou presa aquele bastardo, tenho um novo objetivo.

Vou fazer da vida dele um inferno, no final, ele vai desejar nunca ter cruzado meu caminho.

-Agora você tem todo tempo do mundo – o bastardo idiota disse, entrando no meu quarto- você vai ficar aí deitada?

-Não, só estou esperando você sair pra aterrorizar as criancinhas- sussurrei entre as cobertas - pra então tomar meu café da manhã e pensar em maneiras de te fazer sofrer.

-Você é tão bem humorada pela manhã – ele sorriu irônico- adorável.

-Vá se ferrar, Nik - resmunguei.

-Eu tenho que cuidar de alguns assuntos agora, mas de tarde sou todo seu- ele abriu as janelas, a claridade incomodou meus olhos- se comporte até lá, Sweetheart.

-Eu sinto vontade cortar sua garganta e ver você se afogando no seu sangue toda vez que me chama de Sweetheart – disse sincera.

-Eu sei -ele sorriu- até mais tarde, Sweetheart.

...

Bem, se tinha uma coisa boa de estar aqui, era a imensa biblioteca. Eu realmente amo livros. Eu passava a maior parte do meu tempo lendo, isso quando não estou armando pra aquele bastardo.

O escritório estava uma bagunça, vários livros abertos sobre a mesa. Um em especial me chamou a atenção, o grimório de Esther.

Imagine só o que uma bruxa não faria com tanto poder em mãos?

Até onde eu sei, varias bruxas odeiam Nik, mas ultimamente uma tem se destacado.

Caminho até a cozinha,onde a empregada está fazendo o almoço.

-Posso ajudar em algo, senhorita?-Sarah pergunta assim que me vê.

-Preciso que você faça algo pra mim, uma entrega- disse, ela assentiu- isso tem que chegar nas mãos de Agnes, você consegue ser discreta?

-Sim, senhorita- ela disse obediente.

Klaus compeliu os empregados da casa, assim eles fariam todas minhas vontades. Agora isso não soava tão ruim.

...

-Como foi sua manhã, Sweetheart?- ele perguntou, estávamos almoçando.

-Agradável – sorri- e a sua?

Ele arqueou a sobrancelha e me encarou desconfiado.

O que foi, eu não podia ser educada?

-Algumas bruxas foram inconvenientes como sempre, mas eu resolvi isso- ele disse, então me olhou sugestivamente- elas sabem que seria suicídio ir contra mim.

Um fato interessante em toda essa situação é que eu não tinha nada a perder, nem sequer me importava com isso. Ele já devia ter percebido que a essa altura, todas as minhas ações seria suicidas.

-Claro- concordei, bebendo meu vinho.

-É muito bom que esteja de bom humor – ele parecia mais animado que o normal- Kol e Rebeka estão voltando.

Tantas possibilidades, será que seria um Mikaelson a derrubar esse bastardo?

-Isso é maravilhoso- sorri- sempre gostei de Kol, ele sim é divertido.

-Sim – ele sorriu abertamente- é quase uma pena que agora você seja minha, não é?

Ele realmente adorava esfregar isso na minha cara.

Infelizmente, nossa ligação me obrigava a ser fiel. Isso significava que eu não podia nem beijar outro cara sem que minha cabeça fervesse numa dor agonizante.

-Não te incomoda saber que eu ficaria com Kol, sem nem mesmo pensar? Enquanto você...- sorri, usando meu tom mais cruel- não tem nada além do meu ódio.

-Eu estou sendo paciente, por enquanto – ele não estava nem um pouco abalado- quando eu me cansar...você não terá escolha, você entregará a mim, por bem ou por mal, será completamente minha.

Quando ele falava assim era um pouco difícil não me sentir ameaçada.

-Perdi a fome- disse, me levantando.

-Você vai se comportar enquanto meus irmãos estiverem por perto- ele disse, ficando na minha frente- você entendeu?

-Eu não sou seu cachorrinho pra você ficar me dando ordens - disse, sem me intimidar.

-Sabe o que acontece quando você me desobedece? Você é punida – ele sorriu- e eu tenho impressão que você não vai gostar nenhum pouco do tipo de punição que eu tenho em mente.

É, pra um bastardo arrogante ele sabe muito bem como me fazer recuar.

-Estamos entendidos?- ele repetiu.

-Sim – por enquanto...