Meus punhos estavam cerrados enquanto eu tentava me manter calada. Mas tudo era muito difícil com os lábios de Klaus percorrendo meu pescoço, me deixando completamente arrepiada.
-Você ...você é um...uhmm... –minhas voz estava falhando, era difícil formar um frase coerente – um ...filho da puta provocador.
Senti seu peito vibrando enquanto ele ria. Ele levantou o rosto, me encarando.
-Já fui chamado de coisas piores - ele sorriu sacana – vamos lá Sweetheart, sei que você pode ser mais criativa.
-Até seria mais criativa – murmurei- se ao menos eu conseguisse pensar direito.
-A intenção é essa mesmo – sua boca foi de encontro a minha pele outra vez- pare de pensar tanto e diga o que eu quero ouvir.
Não sei quanto tempo passei naquela situação tortuosa. Acho que o bastardo queria provar que sabia me provocar. Ele me tocou, me estimulando, me deixando excitada em níveis que eu mal entendia. E sempre que chegava perto do meu ápice, o desgraçado parava. Eu já estava enlouquecendo.
-Klaus ...– em vez de repreende-lo, minha voz saiu mais como um suspiro necessitado.
-Eu poderia congelar esse momento -ele disse, até sua voz me excitava - pintar você assim, se contorcendo, sedenta por um toque meu.
Estava um tanto fora de mim, tudo que consegui foi grunhir em resposta. Ele me olhou divertido, então se afastou.
-Mas não se pode ter que deseja, não é mesmo sweetheart?
Eu estava frustrada, suada e ofegante. Se eu tivesse num momento racional, com toda certeza já teria xingado ele de todos os nomes que eu conhecia.
-Porque você não me machuca? Ou faz qualquer outra coisa? Isso tudo é frustrante – admiti.
-Porque é mais divertido assim- ele sorriu, me observando dos pés da cama- agora você sabe como é. É bem frustrante não ter o que deseja, não é mesmo sweetheart?
Então era isso, ele queria provar seu ponto de vista. Cretino. Porque ele não podia agir como uma pessoa normal uma vez na vida?
-Acho não sou a única frustrada aqui- disse, fitando o volume em seus jeans.
-Você quer mesmo me provocar de novo?- ele arqueou a sobrancelha e sorriu.
-Não, desculpe, sem provocações- disse rápida, não queria voltar para a mesma situação de antes.
Ele se deitou ao meu lado na cama, parecia descontraído demais pro meu gosto.
-Você me traiu, fugiu –apesar de sua voz calma, podia ver a raiva em seus olhos- Você tem noção de como eu me senti?
Eu devia aprender a manter minha boca fechada, mas era mais forte que eu.
-E você sente alguma coisa?- ironizei, mesmo sabendo que isso era brincar com a morte – que eu saiba é preciso coração pra sentir e até onde eu sei o poderoso Klaus Mikaelson não tem um.
Fitei ele, esperando que minhas palavras o atingisse. Surpresa, observei ele sorrir, um sorriso tão sincero que me assustou.
-Eu costumava ter um coração – seu tom era frio- isso é claro, antes de você me apunhalar pelas costas.
E com todas minhas emoções a flor da pele, como ele havia me deixado, senti uma pontada de culpa.
-Eu não queria fazer aquilo, não de verdade –era estranha ser tão sincera com ele, ainda mais diante da situação que estávamos- fiz o que foi necessário pra ter minha liberdade, apenas isso.
-Mas liberdade não era o que você queria – ele se levantou, dando as costas pra mim - não o que você queria de verdade. Sei que não.
Ele me fitou autoritário. A chave do quarto agora em suas mãos.
-Agora será tudo do meu jeito. Eu mando e você obedece.E se por um segundo eu duvidar de você...ah sweetheart...
-Você não vai me deixar assim de novo, vai?- disse, tentando esconder meu desespero.
-Volto logo – ele disse, indo em direção a porta- use esse tempo pra pensar no que fez, e quando eu voltar espero que esteja pronta pra admitir o que sente.
-Klaus, não me...espera...- ele saiu, trancando a porta- bastardo desgraçado!
...
Olá sweethearts
Sinceramente não sei mais o que estou fazendo nessa fic, era pra estar em completo hiatus. Só estou atualizando porque uma criaturinha das trevas , filha do tio lu (Mavi) fica pedindo pra eu postar.
;-)
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Forever Yours - Klaus Mikaelson
Vampiros"Eu sou sua".... Niklaus conseguiu o que queria, e Liz estava condenada a ser de um monstro.