Forever Yours - Klaus Mikaelson

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-Nik conseguiu afinal - Rebeka disse me olhando com um sorriso debochado.

Respirei fundo e permaneci em silencio, aturar a irmã vadia era um pequeno detalhe que eu suportaria, por enquanto... 

-Você me conhece, irmã, eu sempre consigo o que quero - ele desviou o olhar pra mim, sorrindo- onde esta Kol?

-Seduzindo alguma bruxa indefesa por aí - a loira deu de ombros.

Deixei os dois conversando, sempre com meu sorriso falso no rosto. Se Klaus pensasse que eu estava me comportando, não desconfiaria de nada.

Me sentei numa poltrona da biblioteca, esperando pelo momento em que eu pudesse finalmente fazer algo, quando ele entrou. Pelo seu sorriso, parecia satisfeito.

-Pobres bruxas indefessas, aposto que sua vitima não tem mais nenhuma gota de sangue no corpo- disse, sorrindo.

-Você me conhece tão bem, baby - Kol disse, se sentando na minha frente.

-É bom te ver Kol - disse sincera.

-Você esta armando alguma, não é ?- ele disse, me analisando.

-Você me conhece tão bem, baby - imitei suas palavras,  fazendo ele rir.

-Como você tem aguentado tudo isso?- ele perguntou curioso.

-Eu passo a maior parte do meu tempo pensando em formas de matar aquele bastardo, e o resto eu passo aturando ele- admiti cansada- as vezes é bem exaustivo.

-Bem, acho que posso dar um jeito nisso- ele disse se aproximando- posso tornar as coisas divertidas...

-Eu realmente adoraria isso - disse, seu rosto a centímetros do meu- mas eu literalmente não posso. Meu cérebro fritaria se eu te beijasse.

-Maldito feitiço- ele resmungou.

-Eu que o diga - ele se afastou- mas isso não significa que não podemos sair pra nos divertir, não é?

-Nik ficaria realmente muito irritado com isso - ele fingiu pensar, então sorriu- vamos.

Uma coisa boa de estar com Kol era que os guardas da casa não questionaram nada quando nós dois saímos juntos.

Eu não queria meter Kol em problemas, tá, talvez um pouquinho, mas a intenção era outra. Um pouco de diversão e de brinde Klaus bem irritado.

Nova Orleans era uma cidade única, não importa a hora que fosse, sempre havia uma festa acontecendo, e pra minha sorte, Kol sabia onde ficava as melhores.

-Divirta-se - Kol disse, piscando pra mim e indo em direção ao bar.

Depois de algumas doses de vodca, e com o pensamento de 'foda-se o mundo' fui dançar um pouco.

Balançava meu quadris conforme o ritmo agitado da musica.

Senti um par de mãos na minha cintura, me puxando mais pra perto. Eu não precisava nem olhar pra saber que era Kol, grudei ainda mais nossos corpos. 

As mãos dele desciam pela minha cintura, aquilo só me incentivava a continuar. Senti um arrepio quando seus lábios tocaram a pele sensível do meu pescoço.

Eu realmente estava me divertindo, era fácil me esquecer de tudo quando o álcool corria pelas minhas veias.

Eu estava alheia as pessoas a minhas volta, mas então encontrei seu olhar.

Ele estava irado, pronto pra matar alguém. Sorri abertamente pra ele, tinha alguns segundos, então teria que fazer valer a pena.

Me virei, e beijei Kol. 

Dois segundos, com aquela gostosa pressão contra os meus lábios, então uma dor alucinante me atingiu. Parecia que tinham atravessado um barra de ferro quente na minha cabeça, então não senti mais nada, tudo se apagou.

...

Acordei no meu quarto. Talvez tudo tenha sido apenas um sonho, e infelizmente, nada havia acontecido. Será?

Assim que entrei na sala, tive certeza. Tudo estava uma bagunça completa, a maioria dos moveis quebrados. 

Não acredito que perdi a melhor parte!

-Que bom que finalmente acordou, Sweetheart - sua voz estava estranhamente calma- agora somos só eu e você.

Senti uma arrepio passar pelo meu corpo, e não do tipo bom. Fiquei imóvel, tentando pensar numa forma de tornar aquilo a meu favor.

-Eu deixei as coisas bem claras, mas você não me ouviu - senti sua respiração atrás de mim- você sabe o que acontece com quem me desobedece ?

-Eu  não me importo se você me machucar - disse,  tentando não me intimidar - no final eu vou ficar bem, e ainda vou gritar o quanto te odeio.

E no segundo seguinte eu estava contra a parede, seu corpo absurdamente próximo do meu.

-Ah , Sweetheart ,você vai gritar - ele disse, sorrindo abertamente- mas não vai ser de dor.

...