Capítulo 07

92 7 7
                                    

– Ash –

Minha Virgem Santa!

Exclamei assim que levantei a porta de ferro e fui entrando com a boca aberta olhando tudo ao meu redor. Todas as paredes estavam pintadas e com os adesivos no lugar. Eu estava chocada com o que estava vendo. Corri para a outra loja e o mesmo tinha ocorrido. Todas as paredes haviam sido pintadas do jeito que eu queria e uma linha em cor prata, fora desenhada separando as cores. Cocada e abismada eu corri de volta para o carro e me pendurei na janela para pegar a bolsa. Tirei o celular e disquei o número de Alex. Eram dez horas da manhã, ele teria que estar acordado!

— Stella! – Ele respondeu grogue. – Espero que seja muito importante para me acordar a essa hora da madrugada!

— O que? É dez da manhã, seu preguiçoso! – Ralhei enquanto ria voltando para dentro da loja.

— Mãe? Está tudo bem? – Ele perguntou em tom espantado e alerta. – Aconteceu alguma coisa?

Eu bufei parando na porta de uma das lojas e bati o pé no chão com frustração. Eu por acaso tinha a voz da senhora Stella?

— Não, seu ridículo! Sou eu, Ash! – Eu gritei no telefone. – Cheguei aqui na loja e...

Eu parei no meio da frase quando ouvi um barulho do outro lado da linha e um grunhido seguido por um palavrão.

— Merda!

— Alex, está tudo bem?

— Droga! Acertei meu dedo no pé da cama!

Eu soltei uma gargalhada, o que fez com que ele soltasse outro palavrão.

— Ashley, pare de rir e diga logo o que aconteceu na loja?

— Hum... Nada! Eu ia dizer que ficou tudo muito lindo!

— Você quase que você me mata do coração para dizer que ficou lindo?

— Sim! Muito obrigada!

Alex respirou fundo e eu ouvi o barulho do colchão quando ele se jogou na cama.

— De nada! Fiquei até as duas da manhã pintando a loja. – Ele declarou com um suspiro aliviado. – Pensei que tivesse acontecido algo!

Puta merda! Duas da manhã? Alex deveria estar exausto depois de passar tanto tempo pintando as lojas, sozinho. Eu fiquei em silêncio por uns minutos e pude vislumbrar aquele sorriso arrogante e convencido que eu odiava.

— Alex, p are de sorrir! – Disse entre os dentes com um rosnado. Alex soltou uma gargalhada me fazendo grunhir. Ele pareceu se levantar da cama e caminhar pelo quarto.

— Ouça, por que não tira o dia de folga e me encontra no haras na hora do almoço? – Ele fez uma pausa prendendo a respiração. – Você poderia almoçar conosco e fazer um passeio a cavalo.

— Você está me convidando para sair?

— Eu? O imprevisível arrogante? É claro que não! – Ele respondeu em tom divertido me fazendo rir. – Mas agora, se você quiser um sexo selvagem, sem compromisso algum ou tiver medo de montar ou não souber, eu te ensino!

Eu prendi a respiração por um segundo e comecei a rir. Alex não tinha jeito algum!

— Alex, eu sou texana é claro que eu sei!

Serie Corações Traiçoeiros - Livro 02 - Coração Indomável (degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora