Capítulo XI - Wizmad

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Notas Iniciais:

Adivinha quem voltou? Sim, eu mesma
hahahha

Até lá embaixo!  


Pov. Harry

– Há alguns éons atrás, Hécate se apaixonou por um mortal. Ele se chamava "Wizmad". Ela o amava profundamente, e ele correspondia. O amor dos dois era tão poderoso que Afrodite insistia para com Zeus que transformasse o mortal em um deles, para que, assim, eles pudessem ficar para sempre juntos.

"Zeus negou, alegando que Wizmad não era digno da imortalidade. Hécate não se conformava com aquilo, afinal, muitos heróis não descritos nas histórias haviam se tornado imortais ou deuses pequenos, mas o amor de sua vida não era "digno". Então, ela decidiu o abandonar; afinal, não queria mais sofrer por esse amor. Eles passaram uma última noite juntos e, pelo amanhecer, Hécate apagou sua memória.

O que ela não sabia é que havia algo mais forte entre os dois. A Magia do Amor ainda prevalecia e, assim, uma porcentagem do poder de Hécate foi passado para Wizmad. Ele se casou com outra mortal e os dois tiveram um filho, cujo qual nasceu com poderes, como o de levitar objetos, curar alguns ferimentos, entre outros. Sensação familiar, Sr. Potter? Zeus, por sua vez, vendo aquilo, ficou furioso. E se todos os mortais adquirisse aqueles poderes? Eles poderiam tomar o Olimpo do Deus e dominar a Terra.

Hécate teve de resolver o caso. Ela deveria matar o pequeno rapaz, mas ela não foi capaz, porque enxergava o próprio Wizmad naquela criança. A Deusa, então, fez um tratado com Zeus. O garoto não seria morto, mas deveria viver escondido, submerso na escuridão, para que nenhum mortal o descobrisse. Zeus concordou e o garoto foi levado para longe, onde, junto aos criados de Hécate, aprendeu as maiores magias e ampliou seus poderes. Seus descendentes se espalharam pela terra, e assim escolas começaram a ser fundadas por todos os lugares, para o controle da Magia.

O que eu quero dizer, queridos bruxos, é que dentro de cada um de vocês existe uma porcentagem divina, tão poderosa a ponto de realizar magias. Alguns não possuem a força dentro de si, e a magia morre, o que vocês chamam de "aborto", se não me engano.

Voldemort descobriu essa história e, agora, quer todo o poder, e não apenas a porcentagem que nele vive. Então ele se aliou a Cronos, que já planejava vingança contra os Deuses do Olimpo. É por isso que precisamos de vocês. Apenas os semideuses ou apenas os bruxos não poderiam derrotar, sozinhos os dois. A aliança entre os dois lados é inevitável. Não deixem a magia morrer, queridos jovens."

Pov. Percy

Eu nunca vou me acostumar com isso. As histórias olimpianas são mais complicadas de entender do que as minhas expulsões nas escolas antigas. A história sobre Hécate era algo desconhecido, até agora. E, a meu ver, para Annabeth também. A expressão confusa a denunciava. Parecia que algo não se encaixava no grande quebra-cabeça que ela montava.

Estávamos eu e Harry no meu chalé. Hermione estava alojada no chalé de Atena, junto a Annabeth.

Harry estava pensativo. Eu acho que estava tentando se familiarizar com a situação. Também estranharia se alguém, há 4 anos, me dissesse que Deuses olimpianos são reais. Mesmo com a situação no mundo bruxo, nós ainda éramos uma novidade para ele:

– Percy? - perguntou Harry, levantando um pouco a cabeça da outra cama

– Sim?

– Qual foi a sensação de descobrir que seu pai não estava morto?

Estranhei. Aquela seria a última pergunta que eu imaginaria Harry fazendo a mim:

– Foi uma sensação boa e ruim ao mesmo tempo. Eu fiquei eufórico, porque, finalmente, eu descobria quem era meu pai. Mas, ao mesmo tempo, com raiva por ele ter abandonado minha mãe e nos largado, sem ao menos, se importar.

– Hum

– Porque a pergunta?

– Nada não. Apenas curiosidade – suspirou por longos segundos até se levantar da cama e ficar em minha frente – Eu estou com um pouco de fome. Onde podemos comprar algo para lanchar?

– Comprar? Você acha que a gente é rico e compra tudo dentro do Acampamento? Graças a Zeus, não – me levantei rindo, com Harry acompanhando – Venha, vou te levar até o refeitório.

Enquanto caminhávamos pelos campos, eu pensava. Aquela história era confusa, mas se encaixava e explicava exatamente o que havia acontecido. Então, por que eu continuava a desconfiar dela? Deveria acreditar nas palavras de Quíron. Tentei ao máximo afastar tais pensamentos:

– Chegamos! - disse a Harry e nos encaminhamos a mesa de meu chalé. Annabeth e Hermione estavam no chalé, visto que ainda não haviam chegado.

– Ok, e agora? - perguntou Harry, sentando-se ao meu lado.

– Escolha uma comida. Qualquer uma, até mesmo a mais improvável.

– Ok – ele pareceu pensar por um minuto – Já sei! "Cauldron Cakes*"

De repente, no prato de Harry, surgiu um bolo maravilhoso, com coberturas e diversos aperitivos extras. Harry parecia impressionado com a aparição repentina do prato familiar em sua frente.

– O que é isso? - perguntei a ele, não reconhecendo a comida que ali estava.

– É uma comida de Hogwarts. Aceita? - disse, me oferecendo

– Não, obrigado. Tô bem. - no final, eu apenas beberiquei minha bebida (azul, caso você se interesse)

Após alguns minutos, Hermione e Annabeth apareceram e se sentaram na mesa de Atena, junto com os irmãos da Sabidinha. Mas, de tempos em tempos, ela olhava para a nossa mesa, tentando me falar algo.

Perdendo a paciência, Annabeth se levantou da sua mesa e se sentou entre mim e Harry. Todos os olhares se voltaram para a nossa mesa; os campistas estavam perplexos:

– Annabeth? Por que você está aqui?

– Preciso falar com você – ela se levantou, então eu e Harry nos levantamos também – Na verdade, é só com o Cabeça de Alga, Harry. Desculpa.

Harry voltou a se sentar (agora já com a presença de Hermione ao seu lado) enquanto eu acompanhava Annabeth até fora do refeitório, sendo seguido de todos os olhares dos campistas.

Notas Finais:

Desculpa pela demora. Realmente, eu não quero abandonar essa fic. Mas estava com problemas de criatividade, sorry.

Não desistam da fic! Please

BYE, até o próximo capítulo!  

Together (EM EDIÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora