Seu filho de uma puta, nojento... Beatrice xingava mentalmente o Storm após enviar a maldita mensagem marcando um encontro com ele. O sujeito podia achar que tinha ganhado a guerra, porém estava muito longe disso, ele a queria então ia ter, mas isso ia ser do jeito dela e sem qualquer empenho, faria da sua estadia dentro do seu corpo pouco mais divertida do que estar com uma boneca inflável.
Ela terminou com a sua maquiagem se livrando de qualquer imperfeição, parecendo impecável, mesmo assim ela se avaliou por mais alguns segundos para então seguir ao closet, soltando o robe de seda preto encarando as cruzetas recheadas de roupas de grifes, das quais ela estava certa que nunca usou metade.
Beatrice passou as mãos pelos vestidos, resolveu optar por algo mais ilusionista. Um vestido creme de shape reta um pouco acima dos joelhos, com a cintura bem marcada por uma fita preta e pegou sapatos de saltos boneca, da mesma cor, junto de uma bolsa que seguia na mesa coloração escura. Ela rapidamente se vestiu e alisou o vestido junto ao corpo se encarando no espelho ao soltar os cabelos que caíam em ondas.
— Ele realmente não merece essa produção..
Disse a si mesma dando de ombros. Ouviu o ping no seu celular que indicou que estava na hora, se o tal Storm fosse pontual em breve estaria aparecendo nos portões da mansão e Beatrice queria estar lá embaixo antes disso. Ela recolheu o que precisava, inclusive antes engatou uma faca numa presilha na parte de dentro da sua coxa, então arrumou o vestido novamente e saiu. Ao descer as escadas encontrou Eleonor que parecia acabar de chegar da rua e lhe lançou um olhar cheio de expectativas.
— Oh que bela Bambola, não me lembro da última vez que te vi tão linda... — ela sorriu. — Aonde vai?
— Preparar um cadáver! — falou sorrindo sardônica e Eleonor rolou os olhos.
— Essas suas piadas macabras não divertidas Beatrice...
Beatrice deixou um sorriso verdadeiro cruzar seus lábios dando de ombros para a prima.
— Ah eu acho que são sim!
A batida na porta tirou Beatrice do raro momento de provocações infantis com a prima. Eleonor usou aquele breve momento para avaliar a prima, que estava como um anjo, linda e delicada, e isso quase a fez rir com pena de quem ia ter de lidar com aquilo. Bea era uma armadilha tão mortal quanto qualquer arma já inventada.
— Srta. Beatrice... — o chefe segurança da mansão surgiu chamou a atenção dela.
— Sim?
— O seu convidado acaba de passar pelos portões. — disse o homem com a cabeça um nível mais baixo em sinal de respeito à figura deslumbrante a sua frente.
— Ótimo, pode sair. — Beatrice disse o dispensando.
— Com quem você vai sair Bea? — Eleonor não conteve sua curiosidade.
— Não é da sua conta, vá para o seu quarto!
— Deus, fala como o Babbo! — falou exasperada.
— Obrigada!
A italiana disse falou e Eleonor semicerrou os olhos ganhando um olhar tão teimoso quanto o seu.
— Não foi um elogio Beatrice...
— E eu perguntei? — ela arqueou a sobrancelha. — Vamos, agora saía daqui.
Disse ela como uma ordem expressa enquanto Eleonor rolou os olhos, mas obedecendo, qualquer coisa que fizesse diferente faria Beatrice começar a usar as mãos e todos sabiam o quanto isso era doloroso.
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Uma Criminosa
Romance📌 SAÍDA DO WATTPAD 09/09/2020 (DEGUSTAÇÃO) 📌 AMAZON e Kindle Unlimited - Estreia 12/10/2020 Sinopse: LIVRO DERIVADO DE "UM MAFIOSO". Beatrice Bertinelli é conhecida por sua beleza, tão como por ser fria e imbatível como o "Anjo da Morte", no enta...