Capítulo 14

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EVELYN

Acordo com o maldito despertador. Abro os olhos e vejo que eu estou sozinha, o imbecil do Wesley já foi para o quarto dele. No momento eu estou com raiva de mim por ter caído nos encantos dele novamente. Eu não queria ter me entregado para ele novamente, mas ele é o pecado em pessoa com aquele corpo maravilhoso.

Me levanto com todo o meu corpo dolorido e caminho até o banheiro. Levanto o meu olhar e me assusto ao ver o meu corpo. O maldito do Wesley deixou o meu corpo todo marcado com vários chupão e a marca dos dentes dele. Está parecendo que eu fui torturada. Se a minha mãe ver o meu corpo assim ela vai me matar, vai achar que eu sou uma qualquer ou eu fui torturada por um tarado.
O pior é que o meu pescoço foi o mais afetado, não vou poder usar blusas que mostrem o meu pescoço por um bom tempo. Ou todas as pessoas que me verem vai se assustar bastante.

Droga.

Ligo o chuveiro e entro debaixo da água morna. Pego um sabonete e passo por todo o meu corpo. Parece que o perfume do Wesley ficou impregnado por toda extensão do meu corpo. Lavo os meus cabelos e desligo o chuveiro. Me enrolo em um roupão amarelo claro e saio do banheiro. Visto uma camisola rosa claro e ligo para a recepção e mando eles trazerem o meu café da manhã, pois ontem eu não me alimentei muito bem.
Minutos depois meu café da manhã chega e eu como tudo. Já era pra mim ter passado mal de fome.

Me deito na cama e ligo para minha mãe, no segundo toque ela me atende.

— Oi mamãe. — Digo animada.

— Oi minha filha. — Diz na mesma animação que eu falei com ela. — Como vocês está meu bebê?

Minha mãe me chama de bebê somente para me irritar, pois ela sabe que eu odeio quando ela me chama dessa forma. Eu sei que para as mães os filhos nunca crescem, mas não é legal que ela fique me chamando de bebê. Eu já sou bem grande para ficar sendo chamada de bebê pela minha mãe.

Reviro os olhos.

— Não me chame de bebê. Mas respondendo a sua pergunta eu estou muito bem. E a senhora está bem? Está tomando todos os seus remédios nos horários certo? — Disparo várias perguntas de uma só vez para ela.

— Sim minha filha, tomei todos os remédios no horário certo e eu estou muito bem. Só que estou com muita saudade de você. Quando você vai voltar?

— Hoje à noite vamos embarcar, amanhã mesmo eu já estarei aí.

— Fico feliz. E como é Londres?

— É belíssima mãe. — Digo me recordando da beleza de Londres. — A senhora tem que conhecer Londres algum dia. A arquitetura é perfeita. Eu também conheci a London Eye, ela é mil vezes mais bonita pessoalmente do que na televisão ou em fotos.

— Imagino filha. Como está o seu chefe?

— Deve estar bem. — Digo com indiferença.

— Quando vou conhecer ele?

— Mãe eu não vejo necessidade alguma de vocês conhecer o inútil do meu chefe. — Digo com raiva. — Ele não é uma pessoa interessante. E sim um homem bastante egocêntrico que se acha o dono do mundo inteiro.

— Não fale assim dele.

Ouço batidas insistentes na porta do meu quarto.

— Mãe tenho que desligar, tem alguém batendo na porta. Se cuida Tchau.

  Encerro a ligação.

Pulo da cama e vou abrir a porta. Abro e vejo que e o Wesley, tento fechar mais ele é mais rápido e segura a porta.

Você Não Soube Me Conquistar (Completo até 15/08)Onde histórias criam vida. Descubra agora