Capítulo 44

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Dueto

Um mês depois...

EVELYN

— Bom dia. — Ouço a voz do meu marido.

Abro os olhos com lentidão e sorrio ao ver o Wesley parado na minha frente vestindo apenas uma cueca boxer preta e com os cabelos ainda bagunçados.
É tão bom acordar pela manhã e tê-lo aqui comigo e saber que vai ser assim por muitos anos se Deus quiser.

Sorrio.

— Bom dia. — Digo me sentando na cama com dificuldade por conta da minha barriga que está gigante. — Estou com fome Wesley. — Digo passando a mão pela minha barriga.

Ele da uma gargalhada alta.

Eu já engordei muito. Exatamente 12 quilos, e isso que a gravidez ainda não chegou ao fim. Mas o lado bom é que só a minha barriga cresceu, e não o meu corpo todo graças a Deus. Não que eu fosse ficar chateada se todo o meu corpo tivesse gordo, pois eu ficaria feliz.
Para mim é uma benção carregar dois seres humanos ainda tão pequenos no meu ventre, me sinto grata por isso todos os dias. Realmente eu nunca iria entender as mulheres que abortam ou abandonam os seus filhos pela simples fato de não quere-los. Como uma mãe pode rejeitar um ser que cresceu dentro dela? Para mim seria impossível não querer ou amar as minhas filhas.

Passo a mão na minha barriga e sinto as minhas meninas começarem a mexer. Elas fazem uma verdadeira festa na minha barriga, e confesso que a noite isso me atrapalha a dormir muito.

É complicado estar no último mês de gestação. Eu escolhi o parto normal, mas claro que com o acompanhamento médico, pois em algumas gestações de gêmeos as mulheres não conseguem ter os bebês por meio do parto normal.

— Eu sabia que você iria acordar com muita fome, Evelyn. E foi por esse belo motivo que eu já preparei o seu café da manhã, amor. — Diz indo até a cômoda e pegando uma bandeja de madeira de café da manhã que me faz sorrir. — Espero que você goste. E se querer mais alguma coisa é só me pedir que eu vou até a cozinha pegar, anjo.

— Foi você quem preparou? — Pergunto pegando a bandeja de café da manhã. Pego um pedaço de bolo e levo até a minha boca. — Foi a sua mãe quem preparou. — Afirmo.

— Sim. — Diz dando a volta na cama e se deitando ao meu lado. — Como você sabe que foi a minha mãe quem preparou o café da manhã? — Pergunta.

— Porque eu já conheço muito bem a comida da Patrícia, pois nos últimos meses ela vem me empanturrando de comida. E eu também sei que você é um verdadeiro terror na cozinha, Wesley. Você tem capacidade de queimar até água. — Dou uma gargalhada alta e bebo um pouco do suco de uva. — Mas para o bem da humanidade eu vou te ensinar a cozinhar.

— Vou amar que você me ensine a cozinhar. — Fala beijando a minha bochecha enquanto eu como. — O que vamos fazer hoje? — Pergunta.

— Ficar em casa. — Coloco a bandeja café da manhã com cuidado no criado mudo. — Eu estou muito cansada, meu pés estão doendo. — Digo me virando e ficando de frente para ele.

— Seu pedido é uma ordem. — Ela fala me puxando para os braços dele.

Eu já estou no último mês de gestação e meu corpo está um pouco inchado e muito dolorido. E é bem complicado ficar andando ou passeando com essa barriga enorme.
Se nos últimos meses de gestação de um só bebê a mulher já fica dolorida, agora imagina grávida de gêmeas.

Meu marido passa a mão pela minha barriga acariciando levemente. Amo quando ele acaricia a minha barriga, pois ele acaricia a minha barriga como se fosse a coisas mais frágil do mundo.

Você Não Soube Me Conquistar (Completo até 15/08)Onde histórias criam vida. Descubra agora