#1 em literatura feminina 17/07
Série Você Não Soube - Livro II
A vida de Evelyn nunca foi fácil. Ela perdeu o pai quando ainda era muito nova, com isso ela teve que assumir muitas responsabilidades. Tudo mudou na vida dela quando conheceu um homem...
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Coloco a Manuela no berço e depois olho para a Luiza para ver se ela está dormindo. Sorrio para as minhas filhas ao vê-las dormindo calmamente.
O quarto delas é rosa claro e os berços são brancos. Do lado direito tem a porta que leva até o banheiro e a poltrona de amamentação. Do lado esquerdo tem uma cômoda e um guarda-roupas branco com rosa. E no centro tem os dois berço. E abaixo da janela tem uma prateleira de um metro cheia de brinquedos. Em cima da cômoda tem uma foto minha e do Wesley e de alguns ultrassom que eu fiz.
Saio do quartinho delas e encontro o meu marido me esperando do lado de fora vestindo somente uma calça de moletom. Enquanto eu amamentava elas ele foi levar as roupas sujas delas até a lavanderia para que amanhã a empregada que nos contratamos lavar. Eu não queria uma empregada, mas infelizmente não tive escolha, pois eu não daria conta de cuidar de duas bebês e cuidar da casa. E ainda estou pensando na possibilidade de contratar uma babá.
Fiquei quatro dias no hospital e hoje pela manhã tive alta graças a Deus.
Eu não tive mais nenhuma dor forte que me assustasse. Eu fiquei com medo quando o médico me disse que eu tive uma hemorragia e tive que tomar sangue. Na hora do parto eu estava com tanta dor que não vi absolutamente nada.
— Elas já dormiram? — Pergunta se aproximando de mim e me abraçando pela cintura fazendo o corpo dele se aproximar de mim.
— Sim. — Digo me aconchegando nos braços do meu marido. — Amo observar elas dormindo. Parece dois anjos.
— Elas são dois anjos. — Fala me ajudando a caminhar até o nosso quarto. Ele me ajuda a deitar na cama e retira a sapatilha que eu estava calçando. — Quer alguma coisa?
— Quero. — Digo olhando para ele. — Quero o meu marido ao meu lado.
Ele sorri e se deita ao meu lado.
— Eu te amo muito, Evelyn. — Fala beijando o meu pescoço e me puxando para os seus braços. Me aninho ao corpo dele enquanto sinto o calor do seu corpo. — Sua mãe deixou uma sopa para você. E nem pense em dormir sem jantar. — Fala acariciando o meu cabelo calmamente.
— Eu vou jantar. Mas só se o meu marido me trouxer aqui na cama.
— Pois fique sabendo que eu vou amar trazer o jantar para a minha esposa na cama. — Um choro alto me faz sorrir. Tenho certeza que dona desse choro escandaloso é a Luiza, pois o choro da Manuela é mais baixo e menos escandaloso. — Meu Deus, eu vou lá ver o que ela quer. — Fala.
— Está bem.
Ele sai do quarto rapidamente indo até a nossa filha. Tenho certeza que essa noite não vai ser nada fácil, já que eu e o Wesley estamos cansados e as meninas pelo visto não estão nada cansadas. A Luiza é a que mais da trabalho para dormir. Ela não gosta nem um pouco de dormir no berço, mas sim nos no colo de alguém. E ninguém da conta de ficar vinte e quatro horas por dia segurando um bebê.
