Uma Noite Para Relembrar

Sarjeta

Música Do Capítulo: Maroon 5 - Maps

Adrien acorda sentindo seus olhos pesarem. Sua cabeça girava e uma súbita vontade de vomitar foi tudo o que sentiu ao despertar.

Abriu os olhos. Ergueu suas costas para se levantar, e passou seus olhos pelo local. Que por acaso, estava um lixo.

Viu seus colegas de trabalho jogados por todo o lado como se fossem um bando de vagabundos que não tinham onde cair morto. Bom, isso não é totalmente mentira.

Não se lembrava de nada da noite anterior. De quebra, teve apenas mais um show em um barzinho meia boca qualquer, e encheu a cara junto dos rapazes. Coisas da rotina.

Se levantou estalando de leve os ossos de sua coluna. Coçou a cabeça, e arrastou um pé atrás do outro.

– Anda. Levanta. -Deu um tapa de leve na bochecha do rapaz que estava esparramado no chão em um sono profundo. Enquanto caminhava para um lugar específico na casa.

– N-Não fui eu, policial! -O mesmo  disse assustado com os olhos cerrados, fitando o local. Até seus olhos pararem em Adrien na cozinha. -Mano, vai te catar! Tava tendo um sonho tão bom. -Se deitou novamente, fechando os olhos.

– Ah, mesmo?! E esse sonho tem haver com uma certa moça de cabelos vermelhos? -Caminhou até a sala com uma jarra de água e um copo. Despejou um pouco, e em seguida, jogou na cara do rapaz. O fazendo despertar novamente. -Vê se levanta. -Voltou pra cozinha.

– Meu, você é doente. -Se sentou. Passando as mãos pelo rosto de uma forma frenética.

– Cara, seria possível que as madames calassem a boca? -O ruivo que estava jogado entre o sofá e o chão, se manisfestou. 

– Olha quem fala. -Um rapaz alto que se encontrava com o rosto coberto por um chapéu de abajur disse. -Você nunca deixa a gente pregar no sono. Agora sofra as consequência de uma tequila, Nathaniel.

– Uma?! -Um homem com o topete loiro surge atrás do sofá. Com um sorriso engraçado nos lábios. -Se ele tivesse bebido apenas uma, não estaria com tanto mau humor. -Zombou.

– Ha ha. Deviam fazer stand up. -Nathaniel pronunciou sarcástico. 

– Já deu, né cambada? Acho que a gente já pode dar no pé. -O loiro apareceu na visão turva deles. Bebendo água.

– Por que a pressa? Já me deu um banho mesmo. -Algumas gotas de água caíram do cabelo do rapaz assim que disse isso.

– Se eu não fizesse isso, você não acordaria hoje, Plagg. -Deu de ombros, prestes a voltar para a cozinha.

"E-Eles entraram naquela porta, policial." -Uma voz vinda do corredor chamou a atenção de todos.

Eles se entreolharam desesperados. Assim que escutaram passos se aproximando, levantaram com a velocidade da luz. Pegando celulares, calças jogadas por ai, blusas, moletons, e tudo que deixaram para trás.

– Aqui estão... eles?! -Um homem baixo adentrou no quarto com dois policias. Mas o cômodo estava vazio.

– Não empurra, Plagg! -O ruivo sussurrou.

– Vê se anda mais rápido! -Retrucou.

– É meio difícil, quando se está praticamente em um parapeito!

– Será que dá pra calar a boca? Já estamos conseguindo... -Adrien disse impaciente.

Os cinco rapazes desciam lentamente pelas escadas do lado externo do prédio. Elas já não eram novas, com todo aquele peso então... qualquer passo em falso, e todos irão de encontro ao chão do beco.