Uma Noite Para Relembrar

A Base Da Crise

Música do capítulo: Jaymes Young - Feel Something.

– Aí, como dói! Escutem. -Ofegou. Com os olhos entreabertos. -Eu quero fazer o meu último pedido.

Nathaniel o socou no ombro.

– Deixa de idiotice, só fraturou o osso.

– Quer que eu fraturei o seu, já que não é lá grande coisa?! -Forçou as mãos na cadeira para olha-lo melhor.

Os rapazes o colocaram na cadeira de volta à força, reclamando.

Adrien respirou tão fundo que sentiu os pulmões arderem. Olhando para o amigo que prendia sua total atenção na perna sendo examinada e enfaixada após tantos cuidados médicos.

– Adrien. -Kurt o chama, sério. –O que vamos fazer?

Adrien dá de ombros, irritado.

– Não tem o que fazer. -Responde.

– Ninguém anotou a placa?! -Plagg berra indignado.

– Shiu! -A enfermeira o olha, parando seu trabalho em sua perna.

Plagg sorri amarelo, tombando a cabeça para trás ao gemer de frustração.

– Fala sério. O cara sai ileso e eu que fico ferrado.

– Ficamos, né. Isso não vai custar barato... -Adrien diz, murmurando ao final.

Plagg leva o olhar pesado aos amigos. Terminando de se lamentar, passando a mão pelo rosto suado.

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Marinette continuava com o rosto afundado sob os braços debruçados na maca. Já estava a um bom tempo assim, até seu pai começar a reagir, respirando tão profundamente ao seu pulmão se encher de ar mais uma vez.

Marinette rapidamente se levanta e se aproxima de seu rosto. Nino acorda, e se ergue da poltrona e escorrega antes de se posicionar do outro lado da maca.

– E-Ele está respirando! -Ri desacredita. Sentindo mais lágrimas quentes rolar por sua bochecha. -Graças a Deus, graças a Deus...

– É... graças a ele. -Nino sorriu reconfortado.

– D-Devemos chamar o médico? -O olha preocupada.

– Não, ele disse que não precisa se ele reagir. -Disse.

Marinette suspirou. Voltando a sentar na cadeira, cansada.

– Eu preciso pagar essa cirurgia pra ele. Senão ele não vai aguentar.

Nino notou seu tom de voz pronto para desabar. Se aproximou dela, e se agachou. Passando a mão por suas costas.

– Nós vamos dar um jeito, se preocupa não. -Disse. Mas nem ele mesmo acreditava que isso seria possível. Eles precisam desse dinheiro, mas uma quantia tão alta assim não se conseguia do dia para a noite.

Marinette fungou, e ele subiu sua mão para seus cabelos, os acariciando. Logo segurou em seu ombro firmemente.

– Precisa ser forte. Por ele. Temos que pensar no que fazer. -A encara .

Marinette o encara, e funga uma única vez. Ficando séria, espantando a tristeza de seu rosto ao dar lugar a seriedade. Concorda com a cabeça, passando o pulso pelos olhos com força.

– Eu vou ver o que podemos fazer. -Ele se levanta, e deixa o quarto.

Nino procurava o médico que os atendeu a pouco. Andou pelo corredor, com os olhos passeando pelo lugar.