Agora...
Bufo. Não por está com raiva, mas porque nada daquilo fazia sentido. O universo, Deus ou simplesmente meu cérebro estava tirando uma onda comigo.
"Me achar um novo amor" ela disse, começo a rir, ignorando seja o que for que o "Fantasma" falava.
- porque está rindo?, O que estou falando é algo sério, é sua vida! - Vocifera.
Reviro os olhos e respondo:
- eu sei que você é fruto da minha imaginação, talvez se eu me concentrar, você suma de uma vez... - ao dizer isto, fecho os olhos e me concentro.
Penso em comida, talvez assim surgisse comida a minha frente. Talvez eu devesse me tratar, ir a um psicólogo ou psiquiatra. Ou então a culpa era da bebida mesmo, um ano bebendo direto, acho que isso não faz bem ao cérebro.
Depois desse momento de reflexão, vejo o silêncio pairar ao meu redor. Abro os olhos e ela não estava lá.
Olho pela janela e vejo o sol reinar no céu de domingo. Uma hora perfeita para beber e esquecer aquela maluquice.
Me meto em uma calça e uma blusa qualquer que encontrei no chão. Perfeito.
Pego minha carteira e ando um pouco até chegar ao bar mais próximo. Não havia quase ninguém devido ao horário.
Me sento em uma mesa e aceno para a garçonete mais próxima. Uma bela garçonete, com um delicioso par de pernas.
Ela vem até mim e me olha de forma maliciosa, o que era bastante comum.
- uma dose daquela, por favor. - aponto para uma bebida. Ela sorrir e se dirige até lá. Quando volta, olha-me atentamente e diz de forma sedutora:
- mais algo senhor?
Retribuo o olhar e respondo:
- você... Quem sabe.
Ela sorrir e se aproxima, se curva e começa a anotar alguns números em um papel, dando me assim uma bela visão de seu decote. Estava prestes a puxa-la e selar meus lábios aos dela. Quando escuto de novo aquela maldita voz:
- desse jeito você me envergonha Adrian. - Katrine diz, de forma reprovadora.
Grito. Não por está com raiva, mas sim pelo susto. Katrine aparece sentada em cima da mesa em que eu estava. Vestida com um belo vestido negro colado em cada parte de seu corpo. Se ela queria chamar atenção, conseguiu. Não desviava meus olhos dela. Mesmo sabendo que ela não estava ali de verdade.
- você está bem? - a garçonete pergunta, desconfiada de meu comportamento.
- estou ótimo - digo, desviando os olhos do corpo de Katrine.
pego o papel que continha seu numero e reviro a bebida em minha garganta... Doce queimação.
Saio daquele bar, fugindo mais uma vez de um fantasma.
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Katrine
Cerita PendekEle usava o vício, as garotas e tudo o que não prestava para esquecê-la. Ela foi o amor de sua vida, tudo o que ele considerava importante, ela era seu tudo e então ela se foi. O que você faria se o amor da sua vida te ajudasse a seguir em frente...