Ok. A situação é das mais estranhas por quais já passei. Metade desta gente acha que eu vou ser pai. Que já sou tipo um adulto e que vou deixar a escola para ir trabalhar para as obras para dar comida à minha nova família. Que a Aleena é uma oferecida de primeira e que foi comigo para a cama logo no nosso primeiro encontro. Que ela pode não ser a única gaja quem eu possa ter engravidado e essas merdas todas. Claro que nem todos pensam assim, mas tenho a certeza que por trás daqueles sorrisos todos estão pessoas que gostam de julgar os outos sem sequer os conhecer.
O stor Reynolds estranhamente pôs-me noutro lugar, muito afastado da mesa onde eu costumava ficar sentado com a Aleena e mandou-me um olhar que provavelmente quereria dizer '' Vocês são a vergonha da nossa escola ''. Ao pé da Aleena sentou-se o otário do Bill, sim aquele gajo que andou a chibar-se ao diretor que fui eu quem trouxe alguns meses atrás a porcaria da garrafas de cerveja. A aula toda eles falavam muito simpáticos um para o outro e não paravam de rir-se. A conversa parecia estar a ser mesmo muito interessante...
Tocou e eu peguei na minha mochila que já lá tinha os livros porque nem me dei ao trabalho de os tirar e dirigi-me logo até eles para ver se também podía participar na conversa tão animada!
- E quanto isso vai custar? - perguntou a Aleena ao Bill com um sorriso, sem me ligar nenhuma.
- Oh Aleena! Não é preciso pagar nada! Tu és minha amiga!
Desde quando?
- Bill, ou assim ou acabou a conversa...
- Olha como queiras. Eu depois falo com ele.
- Com quem? - interferi e finalmente notaram-me.
- Não é da tua conta Harry.. - cuspiu o Bill.
- Olha lá, não te bastou aquilo que aconteceu alguns meses atrás?! Não me digas que queres sofrer as consequências de novo.
- Eu não vou sofrer nada porque não fiz nada de mal! Se queres saber alguma coisa pergunta à tua namorada porque eu eu jurei a mim próprio que nunca mais te dirigia a palavra!
- Oh otário, tu já estas a dirigir-me a palavra caso não notaste! E é bem, eu também não quero falar com um palhaço como tu.
- Palhaço só proque fez com que o Dylan não fosse expulso?
- E eu era para ir no lugar dele!
- Não se perdia nada...
Dei uma passo para a frente e a Aleena puxou-me logo para trás enquanto fazia-me um olhar a dizer para eu não começar. O Bill sorriu e deu meia volta. Se ela não estivesse ali ele pode ter a certeza que já estava morto.
- O que ele queria?!
- O pai dele é advogado e ele disse que falava com ele sobre o meu caso. Sobre os direitos paternos do Alex... não é que eu pense que logo que a nossa filha nascer ele vá logo pedir a custódia dela, mas eu também quero que ele não tenha nada haver com ela...
- O pai dele não é o unico advogado na cidade.
- Harry qual é o mal?!
- O mal é que eu não te quero ver a falar com ele!
- Não é so porque vocês tiveram um desentendimento anos atrás que eu vou recusar uma ajuda da qual dependerá a vida da minha filha!
- Olha, como queiras ! - cuspi e virei-lhes as costas. Eu estava ser estupido sim, mas também tinha razão. Havia advogados até demais aqui e ela teve logo de pedir ajuda àquele Bill. Parei no meio das escadas e depois de suspirar uma vez dei meia volta para regressar e pedir-lhe desculpa mas no meio do caminho o stor Reynolds parou-me e pediu para eu ir com ele ao Diretor. Começou! Só que desta vez eu não tinha feito absolutamenten nada, só podiam estar a brincar comigo!
Entre na sala e sentei-me. O Diretor pediu para falarmos sozinhos e o Mr. Reynolds deixou a sala. O Diretor pegou num cigarro e eu ri-me. A sério que o velho ía começar a fumar depois de tantos anos a tentar deixar e já com aquela idade? Ainda por cima na escola? Que exemplo.
- Harry, o assunto pelo qual eu te chamei cá tem haver com uns boatos que andam por aí...
Mau...
- Que boatos? - franzi a testa.
- Tu sabes do que estou a falar... E também presumo que saibas que isso é muito mau para a imagem da escola. Ainda há dias estiveram a fazer cá inspecções e seria muito desagradável se soubessem que temos uma aluna menor de idade e já naquele estado...
- Ela não é menor de idade e o senhor não tem direito de meter-se na vida dos outros. O que eu e a Aleena fazemos ou deixamos de fazer não tem minimamente haver consigo.
- Tem simm meu rapaz! Tu és muito mais velho que ela e eu até poderia comunicar à policia! Eu não faria tal coisa, mas como eu já te disse, isto seria muito mau para a imagem da nossa escola!
- E o que a polícia fazia-me?! Epá, não invente! - gritei e levantei-me da cadeira prepando-me para sair daquela sala.
- Volta Harry! Ouviste?! Ela vai ser expulsa!
Virei-me para ele com a boca berta e as sobrancelhas levantadas.
- Repita!
- Ela vai ser expulsa! Foi para isso que te chamei cá! Já me avisaram que a saúde dela não está lá muito bem e por isso vais ser tu a dar-lhe a notícia, que eu não quero desmaios na minha sala!
- Cale-se! Você não tem direito de a expulsar! Ela não fez nada!!!
- Eu vou fazer tudo o que for preciso para manter o equilíbrio desta escola! Diz-lhe para vir buscar os documentos amanhã de manha!
- Se expulsar uma rapariga grávida vai ser ainda pior!
- Isso já não é problema meu.
- Ela.não.vai.a.lado.nenhum. - falei pausamente para ele entender melhor.
- Não és tu que decides. O recado está dado, podes voltar para as aulas.
- Eu não vou a merda nenhuma! Se quiser expulsar algúem expulse a mim!
- Saí da minha sala! Se não vãos os dois!
- QUE VOCÊ E A MERDA DA SUA ESCOLA SE FODAM! EU NÃO PONHO MAIS OS PÉS AQUI! - gritei e atirei a mesa para baixo. A mesa deu uma volta e o Diretor deu um salto para ela não atingi-lo. Ele estava vermelho de raiva e eu devia estar igual. Eu nem sabia que tinha tanta força para fazer aquilo à mesa mas eu estavam completamente zangado! Como é que ainda existem pessoas tão fúteis e crueis que fazem tudo só para se sentirem bem?!
Toda a gente que me rodeava era doente.
SIMPLESMENTE DOENTE!
Só para dizer que amanhã meto os dois ultimo capitulos por volta das 17h e meia :)
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40 GRAUS - Harry Styles FanFic
FanfictionEla era tã estranha, misteriosa, delicada. Ela era diferentes de todas. Eu olhava para ela e tinha medo de magoa-la. Ela olhava para mim e tinha receio de falar-me. Nenhum de nós desconfiava que algo surgiría para nos separar. Algo pior que o mais t...