Capítulo 13

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Vitória Narrando

Acordo com o sol entrando pela minha janela. Fecho os olhos com força por causa do incomodo. Droga! Acho que esqueci de puxar as cortinas. O sol começa a me irritar e levanto da cama. Paro assustada, pois não estou no meu quarto. Olho em volta e vejo que é um quarto de hotel. Com paredes brancas, um armário pequeno na parede ao lado da janela, ao lado tem uma porta, acredito que seja um banheiro, ao lado oposto da cama tem um pequeno sofá, e parece que alguém dormiu nele. Olho às horas no relógio que estar na parede e finalmente me levanto e vou em direção ao banheiro. Entro e vejo que é pequeno, um vaso sanitário, uma pia, e um boxe com o chuveiro. Lavo meu rosto na pia tentando lembrar de ontem, e a lembrança vem com força em minha mente. Vou em direção ao boxe, tomo um banho bem demorado meu corpo precisava disso, precisava sentir a água quente caindo sobre ele. Depois de estar vestida, saiu do quarto e procuro a cozinha, quando chego lá vejo o Felipe sem camisa cozinhando algo. Ele estar distraído mexendo no fogão, quando a memória do beijo que ele me deu vem, lembro que sentir meu coração dar um pulo, de sentir correntes elétricas pelo meu corpo, toco meus lábios e dou um pequeno sorriso. Eu queria aquele beijo. Mas, tenho medo de deixar ele entrar em meu coração. Eu conheço o jeito dele, sei que o Felipe não é de relacionamento. Ele mesmo disse uma vez que estar no auge da sua vida de solteiro. Duvido que uma pirralha como eu o faria mudar de opinião. E ainda tem meu irmão. E do modo como fugir ontem, pode ser que ele ainda queria algo como. Lembro do cara com máscara que apareceu, eu não vi de onde ele saiu, só sentir quando ele me puxou pelo braço e me jogou no chão, foi quando o Felipe também chegou. Sinto uma lágrima solitária descer pelo meu rosto. Felipe se vira quando sente minha presença.

- Eu fiz o café - ele diz colocando um prato com panquecas na mesa e levanta o olhar para mim - Ei, por que está chorando? - ele diz se aproximando de mim – Não chora, meu amor – ele diz com tanta doçura que por um momento me permito sentir

- Não foi nada - digo limpando a lágrima do meu rosto.

- Vem cá - ele diz me puxando para seus abraços - Não fica assim. Vai ficar tudo bem - ele me abraça forte. Fico sem reação, mas depois de um momento passo meus braços pela sua cintura.

- Por que tá fazendo isso? - digo com a voz sendo abafada por sua camisa quando abraço ele. Não quero que ele veja meu rosto vermelho de vergonha.

- Eu já disse, gosto de você. Olha para mim - ele diz, mas eu não o olho, então ele se afasta o suficiente para me olhar. Ele analise cada canto do meu rosto. Como se o estivesse gravando em sua mente - Eu prometo nunca, nunca deixar ninguém lhe machucar - ele diz com tanta sinceridade no olhar que não sei o que dizer, só posso sorrir.

Ele me leva até a mesa e tomamos o café em silêncio. Depois de um tempo escutamos uma batida na porta, o Felipe levanta e vai abrir e vejo minhas amigas entrando, assim que elas me enxergam correm e me abraçam apertado.

- O Felipe nos contou o que aconteceu - Julia diz preocupada.

- Depois que sentimos sua falta ficamos muito preocupadas – Gabi diz me abraçando - Estávamos quase chamando a polícia - ela diz depois que sai do meu abraço – Foi quando recebemos a mensagem avisando onde vocês estavam e viemos correndo – ela fala e me olha com carinho – Mas você já estava dormindo quando chegamos.

- Vou ficar bem – digo com um meio sorriso

- Vai sim – Gabi fala com carinho

- O que será esses ataques? Quem será? – Juh pergunta com muita preocupação.

- Não sei – responde depois de um tempo pensando sobre isso

- Vou falar para o Jordan contratar uns seguranças para a Vick, é a melhor coisa que podemos fazer nesse momento. E temos que avisar a polícia também – Felipe diz me abraçando de lado fazendo as meninas se olharem com um sorrisinho besta na cara.

O Idiota Do Melhor Amigo Do Meu IrmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora