Capítulo 9

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Breno


Mas que mer.da é essa!? Vê se não é pra surtar? Lorena estáapenas com a minha camiseta branca, entendeu? Apenas a por.ra da minhacamiseta branca, sem a mer.da de uma calcinha e está praticamenteagarrada com meu irmão. Ela está com as mãos no ombro do Diego,com a cabeça apoiada em seu ombro esquerdo, enquanto Diego está comas mãos em sua cintura. Os dois riem de alguma coisa que, comcerteza, o idiota do meu irmão falou. Na verdade, eles gargalham.Estão sozinhos na cozinha. Cadê a Marina?!

Reparo que as mãos dela estão sujas de algobranco. Parece farinha de trigo. A bochecha esquerda também estásuja. Acredito que ela estava cozinhando, mas o que quero saberagora, é que caralho esses dois estão fazendo! Antes de fazeralguma mer.da, respiro fundo. Pigarreio e os dois olham para mim aomesmo tempo. Minha cara deve estar péssima. Diego levanta umasobrancelha como quem pergunta o quedeu em você, idiota?

– Atrapalho?– pergunto tentandocontrolar esse sentimento de posse que se instalou em mim. Nunca fuiassim, principalmente com meu irmão.

– Claroque não, Bê! – dizDiego, soltando minha deusa e vindo ao meu encontro.

Aperta a minha mão e me abraça de lado, chegando bem próximo aomeu ouvido, fala baixo para que apenas eu o ouça.

– Deixade ser idiota, irmão. Não estraga sei lá o quê que você tem comela. Por.ra! Você tá com ciúmes de mim, cara!? Seu irmão maisnovo?

O problema não é porque ele é meu irmão, mas sim porque ele émais novo do que eu. Ele tem 30 anos. Será que a Lorena preferealguém mais próximo da sua idade? E junto a isso, tem o fato de eusaber que ela está sem nada por baixo da camiseta e isso táacabando com meu controle. Não quero que meu irmão a veja assim.Não quero que mais ninguém a veja assim.

– Moleque,sua sorte é que eu te amo demais! Mas nunca mais toque nela dessaforma, ainda mais com ela vestida assim. Estamos estendidos?! –falo um pouco mais alto doque eu pretendia.

– Meupai do céu! O que você fez com meu irmão, Lorena?! – falase virando em direção a ela, que está com a bunda apoiada na mesa,enquanto segura uma tigela redonda em uma mão e com a outra gira acolher de pau, mexendo sei lá o quê dentro da tigela.

Ela sorri sa.cana, olhando para mim. Para o que está fazendo, ergueas sobrancelhas, desvia o seu olhar do meu, olhando para Diego.

– Se eute contar, você não vai acreditar! – seusorriso se alarga com um brilho de divertimento nos olhos.

– Ah,mas eu quero não. Na verdade, eu preciso saber!

Com certeza, os dois começam a rir da minha cara. Sorrio, jádeixando o desconforto de lado por um momento. Ando em direção àLorena, largo as sacolas ao seu lado em cima da mesa, dou um beijosuave em sua boca.

– Já vique se deram super bem. O que você tanto mexe nessa tigela?

– Mariname pediu que preparasse uma sobremesa, enquanto ela ia em sua casafalar com o marido que não atendia as ligações dela.

– E issoé o quê? Um bolo?

– Sim,de chocolate. Colocarei recheio de coco com cobertura de brigadeiromole. Um bolo prestígio.

– Humm,fiquei com água na boca.

Tasco outro beijo nela e escuto a risada do Diego. Sorrio em sua bocae a solto para que ela termine o bendito bolo

– Assimque terminar, vá ao meu quarto. Comprei umas roupas leves pra vocênão ficar andando assim.

– Pormim, você pode andar assim o dia todo na minha frente que eu nãoligo!! Por.ra Breno, ela é gos.tosa pra car.alho – bastardo!Filho da puta!

Meu Desejo - REPUBLICAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora