Rachel Berry: Kitty Wilde

447 31 0
                                    


Era mais um dia normal. Broadway e assustar.

A única diversão de um fantasma, ou espirito, é assustar os vivos. Patético? Sim, mas tem algo mais patético do que isto.

Tem nome e sobrenome: Kitty Wilde.

Uma funcionária da Broadway e, infelizmente, é uma necromante.

Nesses últimos anos, desse da minha morte, vi quase todos meus amigos saírem de Lima, então pensei, por que também não sair?

Broadway é incrível quando se é um fantasma.

Um dia, eu estava fazendo meu espetáculo matinal particular, quando, após a finalização, apareceu uma loira batendo palma.

"Você pode me ver?", perguntei com um pouco de medo, vai ver ela simplesmente quis bater palma do nada. As pessoas podem gostar de bater palma do nada.

"Sim.", respondeu. "Bela voz, você é...?"

Deveria ter fugido.

"Bem, não precisa ter medo.", continuou. "Eu entendo, tudo isto é novo. Enfim, meu nome é Kitty. Kitty Wilde."

Sim, eu realmente deveria ter fugido.

Ela não é uma péssima pessoa, bom, às vezes – é que eu virei um rato de laboratório em suas mãos.

Kitty, a todo custo, queria saber o motivo de eu ainda estar aqui.

"Já falei. Não me lembro por completo do dia em que morri, agora me deixe em paz, tenho que ensaiar!"

Faz cinco anos que ela me encontrou entre os palcos da Broadway. E a três que eu venho infernizando a vida dela, e ela a minha. Mas nós somos amigas. Eu já salvei seu traseiro várias vezes de fantasmas bravos.

Infelizmente, eu só consigo aparece para os necromantes, mas há espíritos que consegue aparece para os humanos e ter contado físicos com ele, é mais ou menos nesse ponto da história que os "heróis" necromantes entram. Para manter o belo equilíbrio do mundo dos vivos e dos mortos.

Eu estava, como de costume, vendo um ensaio de um novo espetáculo, quando Kitty apareceu do meu lado.

"Acho que sei porque você está aqui.", falou em um tom animado, com se tivesse descoberto a cura para o câncer.

"Sério? Eu também sei. Deve ser porque eu gosto da broadway.", respondi um pouco de acidez.

Kitty revirou os olhos.

"Não isto, Berry. Eu achei um feitiço que–"

"Não. Agora, por favor, quieta."

Ouvi Kitty bufar.

Beth despareceu após a missa do sétimo dia e eu nunca mais ouvi falar dela. E eu realmente queria encontrar ela. Ela era minha guia. Ela era a respostas para minhas perguntas. Para minhas e de Kitty.

.

"Só pode estar de brincadeira.", disse Kitty.

O homem parecia sério.

"Preconceito?", perguntei com um tom de deboche.

Kitty revirou os olhos e fez um sinal com as mãos demostrando nervosismo.

O homem em nossa frente era Carl Adams. Ele era alto, pele morena, cabelo curto, usava uma farda.

Era polícia em New York. Morreu em uma fuga de bandidos.

Adams, na parte leste de New York, eram conhecido por sua bravura na justiça. Grandes homens – tanto no sentido figurativo e literal – Carl não era uma exceção.

Ameno - FaberryOnde histórias criam vida. Descubra agora