Quinn Fabray.

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Capítulo 10 – Quinn Fabray.


"Ela está aqui?", perguntei para Kitty. Eu tinha contado que conheci a Sra. Fantasma que estava na minha casa.

"Então, você conhece a Rachel. De onde?"

"Escola. Eu fazia parte do mesmo clube que ela.", ela olhou para o lado. Rachel estava aqui. "No ultimo anos, hã, nos tornamos amigas. Apesar de achar que ela me odeia."

"Por que acha isso?"

"Eu era uma vadia com ela, Kitty. Eu atormentei a vida dela durante todo o colegial."

"Ela se matou?", estava em choque. Kitty percebeu minha cara de confusa. "Alguns fantasmas não lembram da morte. Rachel é um desses casos."

Engoli seco. Imagina Rachel tirando a própria vida. "Não.", molhei meus lábios. "Ela- ela era pura luz. Ela era pura vida. Aquelas pessoas cheias de energia, otimista e alegre. Nada parecia derrubá-la. Nem mesmo eu. Rachel era uma estrela.", dei uma pausa. "Foi um acidente de carro. Ela-ela-", as palavras falharam. Lágrimas ameaçaram a sair.

"Quinn, tudo bem se que não quiser-"

"Acidente de carro... foi... horrível. Ela sempre foi animada e ver ela lá... foi horrível, Kitty."

.

Um dia após a morte de Rachel Berry.

Eu não queria acreditar. Era impossível. Eu entrei no hospital correndo. Quando minha mãe me deu a notícia... Não. Ela não podia estar morta.

Mas lá estava. O corpo de Rachel. O corpo da minha namorada. Com a mesma roupa de ontem. Cheia de sangue. "Rachel... meu amor...", eu estava chorando. "Não. Por favor, Rachel, não me abandone!", era minha culpa. Rachel Berry estava morta e a culpa era minha.

Eu a matei. Minha estupidez a matou. "Rachel, por favor, acorde. Diga que é uma brincadeira sua!", as lágrimas não paravam de vim. "Eu faço fotografia se você acordar, só... por favor... não-", a porta se abriu. Era um funcionário do hospital que tentou me tirar, mas em vão.

Ele saiu correndo chamando os seguranças. "Não!", gritei tentando sair dos braços deles. "Ela não pode estar morta! Isso é uma mentira!"

Mas a prova continuava ali. Rachel não abria os olhos. Rachel não se mexia. Rachel que era minha luz, tinha se apagado. E eu tinha perdido meu chão.

.

"Vocês eram bem amigas?", questionou Kitty.

"Sim."

"Rachel não se lembra das suas últimas semanas.". me relevou. Encarrei ela. Ela não se lembra? Ela não se lembra das brigas? E da carta? Ou... da maior briga nossa. "Tem algo para contar?"

Eu sei que estava sendo egoísta, mas eu precisava ser. "Não."

"Quinn, isso pode ser a chave para Rachel ir para luz, qualquer coisa que você possa contar para ela, será útil."

"Eu não tenho como ajudá-la, Kitty, sinto muito, a única possa que poderia.... também está morto."

Kitty virou o rosto novamente. "Ela perguntou quem."

Ela também não sabia, fechei os olhos. "Finn morreu.", Kitty me encarrou e depois para o nada em sua frente. "A 5 anos."

"Quinn, eu realmente sinto muito. Eu-"

Eu dei um sorriso falso. É, eu tinha várias pessoas mortas perto de mim.

"Não sinta, Kitty."

Ameno - FaberryOnde histórias criam vida. Descubra agora