Rachel Berry.

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Capítulo 13 – Rachel Berry – último dia de vida de Rachel.

Quinn estava tentando me ligar, mas eu tinha desligado o celular, eu estava magoada demais. Eu queria morrer. Eu só queria que a dor parasse. Meus pais voltaram de viagem e eu me tranquei no meu quarto.

Eu sei que deveria ser madura, mas estava doendo. Ela escondeu algo de mim. Eu era sua namorada e ela mentiu na minha cara. Até Finn sabia e eu não.

Mas depois de um dia a ignorando, eu tinha que conversar com ela, era melhor terminar. Eu peguei emprestado o carro do meu pai. Ok, eu meio peguei sem ele saber. Eu dirigi até a casa dos Fabray, sai do carro e vi um certo carro, era o carro de Finn.

Segurei as lágrimas e bati na casa dela, e quem atendeu foi ele e tudo fez sentido. Ela não me amava. Ela queria roubar o Finn de mim e eu fui burra demais para não perceber isso.

"Onde está ela?"

Ele tentou dar um sorriso idiota para mim. "Lá em cima, bom, eu já vou indo.", e saiu.

Eu vi ele saindo sem falar nenhuma palavra, eu subi as escadas até o quarto dela. "Finn, eu não quero-"

E ela me viu.

"Olá, Quinn."

.

De todas as brigas, essa foi a pior. Ela não iria encarrar o pai, ela iria fazer direito, mesmo não gostando. Nos xingamos, choramos e só acabou quando Quinn me expulsou da casa, igual eu fiz para ela.

Ela era bem vingativa quando queria. Eu estava chorando. Eu tinha perdido meu chão. Ela nunca iria lutar por mim.

Porque Quinn Fabray não passa de uma covarde atrás do sobrenome Fabray.

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Eu senti a mão de Quinn em meu braço, eu queria ficar, mas ao mesmo tempo não. Eu estava ligada e desligada de mim mesma. Mas eu ainda conseguia ouvir eles.

"Co-como? Isso é impossível.", ouvi Kitty falar.

A mão de Quinn era quente. Eu vi Beth no chão, ajoelhada, junto com Harry.

"Me solte, Quinn.", disse contra minha vontade. "Eu preciso ir."

Ela apertou mais meu braço. "Eu não irei te soltar, Rachel. Nunca mais.", sua mão ficou quente.

"Eu preciso descansar em paz, Quinn Fabray."

"Olhe para mim, Rachel.", ela me puxou para perto. "E me diga que realmente quer isso."

Eu olhei nos olhos dela. Era um mar de maravilha. Uma perfeição. O universo em um olhar. "Eu-eu-"

"Diga, Berry."

"Eu-eu- Quinn, eu- me ajude..."

Quinn me abraçou, forte, eu sentia, a luz não era minha casa. Quinn era minha casa. Abracei ela de volta.

"Rachel?", ela me chamou.

"O quê?"

"Você desapareceu antes, mas-", ela segurou meu rosto. "Eu amo você.", e me beijou. Não como Kitty. Mas como Quinn e Rachel, e eu consegui sentir. Eu estava beijando Quinn Fabray novamente, eu, Rachel Berry.

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Lucy Quinn Fabray

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Ameno - FaberryOnde histórias criam vida. Descubra agora