Prólogo.

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Eu acordei assustada. Por quanto tempo dormir?

Fiquei olhando para o teto. O que eu fiz antes de dormir?

Nada.

Meu Deus, realmente espero não ter bebido, me drogado, ou qualquer coisa do tipo.

Levantei.

Perto do meu espelho tinha uma foto grande de minha. Estava bonita. Tinha flor ao redor da foto. Presente dos meus pais?

Ouvi um barulho vindo de baixo. Do primeiro andar da casa.

"Eles estão saindo.", uma voz de criança me informou.

"Eu sei, só que- Pera!", olhei para trás.

Tinha uma garotinha, sentada em cima da minha cama, estava usando um vestido branco, seu cabelo era loiro e estava usando um arquinho, seus olhos eram esverdeados.

"Olá.", disse já estendendo a mão. "Não entre em pânico, Rachel Berry.", levantei minha sobrancelha. "Você está morta."

.

"Olha! Eu não sei quem é você, mas-", meu tom era de irritação.

"Beth.", falou um de entediada.

"Certo. Beth? Okey. Beth. Beth!-"

"Pare de falar meu nome.", pediu. "E, por mais que você esteja morta, isto não significa que eu, um ser vivo, não possa te ouvir. Então, portanto, pare, por favor. Digo, não há necessidade de falar alto ou, como no seu caso, gritar. Minha audição está em perfeito estado, por mais que a mamãe Q. fale que não.", ela estava divagando? Nessa idade?

Criança, na maioria das vezes, não divagava, apenas repetem as mesmas palavras errando e deixando as frases sem sentido e chegando a ser irritante.

Mas tinha uma garota, em cima da minha cama, com um vestido branco, divagando e, antes, tinha me falado que eu estou morta. Claro que eu fiz a pergunta mais sensata a se fazer nesse momento.

"Quantos anos você tem?", perguntei.

"Céus!", jogou as mãos para cima. "Tanta pergunta importante sobre sua morte e você me pergunta minha idade?"

Dei os ombros. Pude observa-la melhor.

Seu vestido branco tinha pequenos detalhes de flores, seu cabelo era longo e um loiro muito bonito e com vida. Seu arquinho tinha um enfeite de borboleta. Seu sorriso me lembrava alguém, mas quem?

"Dez.", disse me tirando dos meus pensamentos.

"Perdão?"

"Minha idade, Berry.", disse autoritária. Depois se assustou, como uma criança fala um palavrão na frente da mãe. "Desculpa", murmurou um simples pedido.

A cor dos seus olhos era algo como mel, mas esverdeados. Um verde com marrom.

Ela também começou a me encarrar. Ela estava brava, parecia brava, não gostou de ser encarada. Me lembra muito atitude de outra loira.

"Fabray?", a garota piscou algumas vezes.

Merda.

Era isto! Quinn Fabray me pregando uma peça. Beth era uma de suas priminhas e deve ter topado em troca de doces e bonecas. Abrir a boca para falar, mas Beth disse:

"Não é o que está pensando. Eu sou uma Fabray, sim. Mas eu sou meia. E sim, eu tenho uma ligação de sangue com a Quinn, mas eu posso lhe assegurar que, nesse tempo, Quinn Fabray não me conhece e não sabe que eu existo, ou qualquer tipo de ligação.", divagou novamente. "Isto não muda a verdade, na qual é uma só, você está morta.", deu um sorriso torto. "Pense pelo lado bom, poderia ser pior."

Ameno - FaberryOnde histórias criam vida. Descubra agora