Daddy's Friend;; ➸ Jikook Version {lolita a.u}

15. how did you find me?!

olha eu dnv 

avisem se tiver erros sz

gente só tem mais um cap :(

As malas de Jimin estavam na porta e abraçava Taehyung enquanto ambos choravam.

— Não me esqueça, vadia!

— Eu não vou, quando tiver folga virei ver você e o Jungkook, são as únicas pessoas que me importam - murmurou entre soluços.

Kwan buzinou impacientemente para que o filho entrasse logo no carro. Tae apenas fitou o homem e revirou os olhos. Jimin apenas sussurrou um "ignora que ele não merece sua atenção".

De longe, para Jimin, aquele era o dia mais triste de sua vida. Para a maioria, ir para a faculdade significa algo feliz, um novo começo, mas para o dono dos olhos castanhos era algo totalmente diferente. Ele tinha planos para ir à faculdade no ano seguinte junto com Taehyung e em algum lugar perto de casa, e ao conhecer Jungkook ele quis mais ainda estudar em um lugar por perto, mas seu pai fez questão de acabar com seus planos com sua ruindade.

Desfez o abraço de Taehyung e grosseiramente limpou suas lágrimas que escorriam pelo rosto. Provavelmente o rímel deveria estar totalmente derretido no seu rosto, mas aquilo realmente não importava no momento. Beijou o rosto do moreno.

— Eu sei que não te digo muito isso, mas eu te amo e pra caralho, seu gay — abraçou novamente o amigo.

— Tudo vai dar certo, sweetie. Você vai ser feliz com o Jungkook e se formar, apesar que antes — deu de ombros e fez uma careta triste. — Amo você, minha pequena, não esqueça do seu melhor amigo no mundo que estará aqui te esperando, ok? E quando você vir para Seul, minha omma falou que você fica aqui.

Jimin sorriu para Taehyung e soltou sua mão que segurava entre os pequenos dedos com as unhas pintadas de lilás. Entrou no carro no banco do passageiro e deu tchau para o amigo quando Kwan deu partida no automóvel e acelerou o carro, saindo da inércia e indo para o aeroporto. O pai do garoto optou por ir de avião por conta de não aguentar ficar horas dentro de um carro com Jimin, ele sabia bem o quanto o filho estava com raiva dele, e realmente não dava a mínima, porque finalmente teria de não se preocupar com o filho sendo um completo estorvo para ele.

Nos fones brancos do garoto tocava Dark Paradise de Lana Del Rey e ele deixava-se levar pela melodia e cantarolar junto baixinho, sem se importar com a presença do homem que se dizia seu pai. Ele não via a hora de entrar no avião e chegar nos Estados Unidos e se acomodar.

Seu pai surpreendentemente concordara com a ideia de alugar um apartamento para ele e não ter de passar por todo transtorno em dividir um quarto com algum garoto desconhecido que realmente não entenderia sua condição de vestimentas.

Com seus quatro para cinco anos, Sook percebera que o filho não brincava com os vários carrinhos que lhe compravam. E sim via o brilho nos olhos da criança ao o entregar na escola e vê-lo correr para brincar com as garotas e suas bonecas, além dele ser apaixonado pelas roupas de meninas que via quando ia às compras com a mãe. Com tudo aquilo já era mais que perceptível sobre a criança. Sua paixão por bonecas não foi o limite, ele gostava de pintar as unhas nem que fosse por brincadeira para tirar depois, ele não gostava de cortar o cabelo e sempre pedia para a mãe que deixasse crescer.

Quando tinha seus doze anos, pedia para que fosse chamado de Jiminie por conta de suas roupas femininas que Sook o permitira usar quando viu que seu gosto pelas roupas masculinas não existia. Jimin sofrera muito pela mente maldosa das crianças da idade, mas com o passar do tempo todas se conformaram com a diferente condição do garoto.