Capitulo 4 - Mas... Tu? △

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ia tão distraída a rir que senti o meu corpo embater em alguém, olhei para cima é o meu coração parou, o minha garganta ficou seca e uma mistura de sentimentos invadiu o meu ser, raiva e amor, eram os que mais se faziam notar, é como se tivesse uma vontade enorme de lhe dar um tiro e logo de seguida colocar-me na sua frente apenas com o objetivo de o proteger,  queria chamar-lhe todos os nome possíveis e imaginários, falso, mulherengo, mentiroso, cabr** … mas por outro lado sentia uma saudade de poder tocar nos seus lábios, uma saudade de mover os nossos labiosa em pura sinfonia dançando numa dança lenta e calorosa, “Ali respira ele só te fez merda, sê forte pelo menos uma vez nada vida e não descarriles o teu comboio de emoções” ouvi o meu sub consciente me aconselhar, “Alicia, a tanto tempo que não te via, já tinha imensas saudades tuas” ouvi ele dizer, saudades minhas, poupem-se primeiro faz toda a merda e do mundo e depois tem saudades minhas? Só pode estar a brincar comigo… mas… mas sera que ele realmente tem saudades minhas? Sera que ele esta diferente? “Não não esta, apenas te vai iludir mais uma vez, depois vai te “comer” e desaparece do mapa” rosno o meu sub consciente. Mas que amo-o, eu ainda o amo, e… “Humm… pois também já não te vi-a a muito tempo, desapareces-te e nunca mais disseste nada” tentei lhe fizer sem que os meus sentimentos em conflito notassem-se na minha voz, “Pois, foi trabalhar para França e agora estou cá de ferias, e gostava de passar tempo contigo”, eu também quero passar tempo contigo, mas sera o mais correto? Mas tem tanta coisa que fica para sempre na nossa memória e todo o mal que ele me fez, arruinou-me, tenho vontade de o perdoar, talvez porque ainda o queira na minha vida, poderia ter sido diferente se ele não tivesse feito tudo o que fez, e agora? Agora não há volta a dar, a vida é o que nós fazemos dela e se algum dia quero ser feliz tenho de deixa-lo no passado, “ Corre atrás da tua felicidade filha, se te faz feliz não desistas” lembrei das palavras da minha mãe, ele faz me feliz sera que devo correr atrás dele? Depois de tudo? Depois de promessas quebradas, depois de ilusões, depois de mentiras, depois de lagrimas derramadas por consequência das suas atitudes e depois de todas as traições, sera que ele mudou, afinal as pessoas mudam, “Queres mesmo entrar por ai? Só estas a arranjar desculpas para poderes aceitar estar com ele” falou-me o meu sub consciente zangado. O meu problema é acreditar sempre nas pessoas, é não saber dizer não quando é preciso. É sorrir quando estou triste por dentro, é chorar por pessoas que não merecem e amar quem não merecia ser amado. É dar sempre uma segunda oportunidade a alguém que não merecia nem a primeira. É tentar ser a melhor pessoa do mundo, é tentar ajudar todos ao mesmo tempo, e acabar por esquecer de mim mesmo. Os meus problemas são sempre os mesmos, mas mesmo assim ateimo em não aprender. Sinto-me a desesperar sem saber se digo sim ou não. “Então podemos estar juntos ou não?” insistiu ele mais uma vez, “Depois de tudo acho que não” omg o que acabei de fazer? Sinto a adrenalina percorrer todo o meu ser e acabo de me arrepender do que disse, ouvi-o suspirar e ele passou a mão pelo seu cabelo, “Mas tu amas-me por isso vamos deixar de bá blá blá e vamos passar ao beijo”, diz aproximando-se de mim, automaticamente fiquei parada e a única coisa que senti foi os nossos lábios se aproximarem, senti ela a mexer a sua boca muito lentamente e o seu hálito a menta fresca fez se notar, eu queria parar o beijo, mas deixei o meu sentimento falar mais alto, “Eu sabia que ainda me amavas, posso andar com todas as gajas do mundo, mas mesmo assim vais me amar”, senti a minha garganta doer, e as lagrima ameaçavam sair, senti algo a correr-me pela face e corri, corri, a única coisa que ouvia era Filipe a chamar por mim, corri ate a uma praia que havia ali perto, olhei para trás e vira Filipe, mas porque que ele me segui-o, quando ele finalmente chegou perto de mim abraçou-me, realmente precisava disto, não o queria soltar senti-me protegida no seu abraço, Filipe mudou e agradeço a todos os santinhos por isso, precisa de um apoio mais que nunca, chorei contra o seu peito, sentia ele a mexer muito suavemente no meu cabelo, “Hey princesa não chores por aquele imbecil, ele não merece alguém tão especial como tu” As palavras de Filipe tiveram o dom de me fazer acalmar, parecia uma melodia calma que embalava-me e que fizera que conseguisse parar de chorar, caminha-mos pela praia, ia agarrada ao braço de Filipe e tinha a minha cabeça colocada sobre o seu ombro, caminhávamos em silencio, um silencio reconfortante, mas mesmo assim senti no dever de lhe agradecer, Filipe acabara de provar que merecia mais que ninguém a minha segunda oportunidade, senti que ao perdoá-lo por todo o mal que me fez, tinha feito a escolha certa, “Humm Filipe… Obrigada, sabes não era qualquer pessoa que vinha a correr atras de mim”, disse tentando arranjar as palavras certas para lhe agradecer, “Não agradeças és uma pessoa espetacular e eu realmento sinto que já és como uma boa amiga para mim, sinto que posso confiar em ti”, uauu era mesmo bom ouvir estas palavras, era mesmo bom ter um amigo, sabem porque que inventaram a amizade? Foi para que ela limpasse todas as lagrimas que o amor deixa-se cair. 

Senti o meu corpo ser levantado, os meus pés neste momento já não estavam em contacto com a areia fina e húmida da praia, Filipe me pegara ao colo, “Filipe” gritei pelo seu nome entre risos, “E que tal um banhinho, para aliviar esse pensamentos todos” ri com a ideia, o mar estava calmo, mas iriamos ficar todos molhados ”Mas vamos ficar todos molhados, por isso é melhor não” Filipe ri com as minhas palavras e começa a correr em direção a agua, “Não te atreva…” não acabei a minha frase, o meu corpo já estava dentro de agua, sentir a agua sabia bem e estava com muita vontade de rir, “O que ias mesmo dizer?” Falou Filipe rindo-se, “Agora já é tarde de mais” digo rindo-me mandando-lhe agua “Ahaha ate parece que não gostas-te”, “Gostei sim, sabe bem sentir a agua fresquinha a bater no corpo” disse olhado para ele, “Eu sei, venho muitas vezes aqui, esta praia tem uma gruta e tudo, é a li” diz apontado para uns rochedos “Não sabia” digo espantada “Podemos ir lá ver se quiseres”, “Sim sim sim” digo batendo palmas “Alicia Viera aquela rapariga que tem 18 anos, mas a sua idade mental não passa dos 4 anos de idade” ri com o seu comentário “Tu não ficas lá muito atras” defendi-me “Ai é, agora vou me vingar” senti ele nadar para mais perto de mim, pegou-me e colocou-me as suas cavalitas, nadou para fora de agua e mandou-me para a areia, “Hey agora estou cheia de areia” reclamei “Vingança Ali” levantei-me e comecei a mandar-lhe areia, ali se formou uma terceira guerra mundial, as nossas munições eram a areia, “Chega Chega, tou cansada” digo deitando-me na areia ainda a rir “Agora mandamos um ultimo mergulho e depois vamos ver a gruta” levantei-me e concordei com a sua ideia, entramos novamente dentro de agua e fomos outra vez molhados pelas pequenas ondas que hoje o mar fazia, saímos logo que retiramos toda a areia que estava na nossa roupa, depois Filipe agarra na minha mãe e começou a correr em direção a gruta, eu era quase arrastada por ele, a sua velocidade de corrida era bem maior que a minha, quando ele parou tive de controlar a minha respiração, esta ofegante “Uii fraca só corremos um cadinho” disse rindo de mim “Lamento de não corro que nem um cavalo” rimos os dois do meu comentário “É aqui a gruta, vamos!” entramos os dois dentro da gruta, ela tinha varias palavras nas suas paredes, consegui ler uma das tantas frases que dizia lá, “Sempre foi aquelo tipo de pessoa que nunca faz falta para ninguém” li em voz alta, “Hey quem escreveu aqui é inteligente”, disse identificando-me a 100% com aquela frase, “Não não, tu fazes falta a mim” afirmou Filipe, corei um pouco...

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O que sera que vai acontecer? *o*

Sera que Filipe modou mesmo? 

Espero que gostem :')

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