Capitulo 3 - Desculpa... ∞

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Senti os meus olhos pesarem e finalmente acabei por conseguir adormecer.

Eram 7h20m e o meu despertador ouvia-se tocar um sorriso apareceu quando ouvi a “You and I” soou muito suavemente pelo meu telemóvel espalhando uma espécie de magina pelo meu quarto, como eu amo tanto estes cinco parvinhos, na escola todo o bulliyng que sofro é por causa de ser directioner, dizem que me batem para ver se eu ganho juízo e deixar de gostar deles, mas sabem, o meu amor por aqueles cinco idiotas só cresce.

“Só merce a felicidade quem acorda todos os duas disposta a conquista-la” ouvi o meu sub consciente dizer, ele tinha razão, temos todos de estar disposto a lutar pela nossa felicidade e não devemos ser fracos, fracos como eu foi e deixar os outros descarregarem a raiva deles em nós apesar de todas as minha fraquezas ainda consigo ser forte, levantei-me na cama e vesti a minha camisola da Acne creme que o meu pai me deu a menos de um mês, vesti as minhas leggins cremes com umas flores desenhadas, calcei os meus all star cremes, e como hoje sentia que era um dia especial coloquei o fio da minha única amiga, da minha irmã do coração, o fio era uma pena de prata, a minha “irmã” dizia que “O amor é como uma frágil pena pois se a tratas mal ela pode-se quebrar e no amor também é assim”, coloquei o fio no meu pescoço e passei uma maquilhagem simples peguei na mala e nos meus livros e desci, quando cheguei deparei-me com os meus pais, sentados a mesa a minha espera para comermos, dei um sorrido verdadeiro era tão bom velos juntos novamente, “Bom dia” disseram os dois em uni som “Bom dia” respondi depositando um beijo nas suas bochechas, sentei-me ao lado do meu pai e devorei as minha panquecas e o meu sumo natural de laranja “Queres que te vá colocar a escola” ouvi o meu pai disser com um sorriso na cara, “Não é preciso pai, a escola é mesmo aqui perto, eu vou a pé”, respondi levantando-me da mesa despedindo-me deles e seguindo para a escola, cheguei lá muito rapidamente, entrei com um sorriso na cara, todos olharam para mim com cara de… de espantados? Mas o que se esta a passar para ninguém ainda não ter mando nenhuma das típicas boquinhas sobre os One Direction, sinceramente estou admirada, sim acho que admirada é a palavra certa, subi ao segunda piso da minha escola e sentei-me num banco, faltava ainda 5 minutos para a aula começar então coloquei os fones nos ouvidos e comecei a ouvir a “Diana” deixei-me levar pela musica, sim eu tinha de ser forte, não só por mim, mas por todos aqueles que me amam, bem “todos” idem aspas, pelo menos os meus pais amam-me. Estava perdida nos meus pensamentos quando senti alguém a sentar-se ao meu lado, olhei e vi um dos rapazes que fazia a minha vida num inferno, reparei que ele estava a dizer alguma coisa, mas simplesmente ignorei chega de ser fraca, senti alguém a retirar-me os fones muito bruscamente “Hey estás-te a passar ou que?” Olhei com muita raiva para ele, sinceramente só me apetece saltar-lhe em cima e arrancar-lhe os dentes, “Uii mas queres levar uma tareia daquelas que ficas uma semana de cama?” bufei e não sei como enfrentei-o “Boa queres bater? Então bate, acho que nunca te fiz mal nenhum para me bateres, e isso dos One Direction é apenas uma desculpa, se tens problemas bate com a cabeça contra a parede e vê se eles passam, a serio cansei de ser o saco de boxe teu e dos teus amigos” vi o rapaz a olhar para mim admirado, acho que nunca esperava que eu lhe fizesse frente, mas sabem estava cansada e agora sinto-me muito mais leve, olhei em redor e vi que uma boa parte da escola tinha assistido aquilo tudo, todos olharam para mim de uma forma diferente, “pena?”, não… não, pena não preciso que sintam, apenas que aprendam e que deixem de torturar pessoas inocentes, olhei para a sala e já havia entrado peguei nas minhas coisas e dirigi-me a sala muito calmamente sentei-me na mesa do fundo como é custo-me, mas de repente esta tal rapaz que tinha acabado de enfrentar, o Filipe, sentou-se no meu lado, não disse nada limitei-me a ignorar a sua presença “Desculpa, só agora acabei de me aperceber no que te fiz durante anos e … desculpa” neste momento parecia que a minha cabeça a dar a roda, ele pediu mesmo desculpa… e agora o que digo, basicamente a minha vida rui-o por causa de um amor falhado e depois ele e os seus amigos só me vieram piorar tudo, mas sempre me ensinaram que todos erramos e que todos merecemos uma segunda oportunidade, somos humanos por isso todos erramos “Estas desculpado, passado é passado, vamos deixar ele ficar ele lá para trás” dei um pequeno sorriso para ele, vi que ele estava surpreendido com a minha resposta, acho que ate eu estava, mas só podemos superar um passado se deixar-mos ele lá bem atras, e foi isso que acabei de fazer, quero começar no zero “Mas eu devo ter te causado muito sofrimento… andava meio perdido com a morte a minha irmã e acho que descarreguei em ti, nunca tive nada contra ti, apenas parecias tão frágil que achei que eras um alvo fácil” frágil, uma palavra que estava farta de ouvir o meu sub consciente dizer que o era “Já passou, não digo que esqueça tudo em minutos, é obvio que vou ter sempre memorias, mas não importa, superei isso e segui, e… huum lamento pela morte da tua irmã, se precisares de alguma coisa, é só dizeres” senti alguma coisa apertar a minha mão, era a mão do Filipe “Realmente és uma pessoa espetacular, apesar de tudo o que te fiz estas aqui a oferecer-me ajuda” sorri-lhe e soltei a minha mão, ”Não tens de agradecer, não vale a pena trazer mais o passado para o presente”, “Posso-te convidar para almoçares comigo, gostava de te conhecer melhor” ele disse corando um pouco, afinal quem diria Filipe é um bom rapaz, devo ou não aceitar, ele já me fez sofrer tanto, mas como lhe disse o passado ficou para trás “Pode ser”, não sei se acabei de assinar a minha sentença de morte ou se acabei de criar um amigo  “Boa, e obrigada por estares a dar-me uma segunda oportunidade”

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