Capitulo 7 - Eu tenho que o esquecer :$

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eu tinha tantas palavras para dizer a Alexandre mas simplesmente não tenho coragem de lhe as dizer.

Sinto os meus olhos a quererem-se fechar acho que o sono esta a começar a tomar conta do meu corpo “Ken’zinho vamos nanar? Estou com sono” disse sorrindo para Filipe “Claro Barbi’zinha, vamos nanar” deitamo-nos os dois na cama e acho que nunca adormecera tão depressa…

(…)

Senti algo a bater seguidamente contra a minha cara, acordei e vi Filipe com uma almofada, “Hey eu estava a dormir” reclamei com ele, “Bom dia para ti também” ouvi ele disser entre risos, ri também e logo lancei a minha almofada contra ele, “Ai que queres uma luta de almofada?” ouvi Filipe falar tentando fazer uma voz muito seria, apenas consegui rir, e pronunciar algumas palavras “Não, agora não. Estou cheia de fome e tu deves estar quase a ter uma paragem cardiovascular, visto que ainda não comeste nada” vi Filipe a mandar-se para o chão e começou a fingir que estava a ter um ataque “Ali, comida. Vou morrer” gargalhei bem alto quando vi Filipe no chão, “Tu és doido”, disse ainda tentado controlar os risos, “Sou sim, sou doido. Olha sou um pássaro” Filipe começara a abanar os braços e a fingir que estava a voar, eu ria tanto que por momentos pensei que ia vomitar o meu pâncreas.

Depois da mini sessão de circo que Filipe dera no meu quarto descemos para tomar o pequeno-almoço, em cima da mesa da cozinha tínhamos panquecas, sumo natural de laranja, café, leite, torradas e vários tipos de compota, devoramos o pequeno almoço, Filipe comera quase tudo, acho que depois disto, ele em vez de andar ia rebolar “Ali vou ter de ir correr, depois deste pequeno almoço”, “Vai lá, eu fico por casa, depois a tarde podemos ir dar uma volta?” perguntei-lhe “Siim Best’zinha, a tarde fazemos qualquer coisa juntos” Filipe depositara-me um beijo sobre a minha bochecha e sairá. Os meus pais também não se encontravam em casa, eles tinham ido dar um caminhada matinal pela praia, levantei a mesa do pequeno almoço e deitei no sofá a ver televisão, estava a dar uma das minhas series favoritas, o diário dos vampiros, como eu amo esta serie, Stefan era um gato e o Damon não ficava muito atras dele, o amor de Elena e Damon era estranho, sempre preferi Stefan e Elena, o amor deles era tão lindo, era assim que gostava de ter um amor com Alexandre, aff lá vem ele outra vez.

As vezes é difícil falar, soltar sentimentos, quando penso que a minha vida não podia piorar mais, ai esta ele aparece novamente da minha vida, parece que o mundo esta contra mim, é como se estivesse frio na rua, mas na verdade esta um calor agradável, sempre me achei diferente de todos os outros, porque sempre me agarrei a mim própria e nunca fiz a minha felicidade depender de ninguém, ate que ele apareceu, e ao mínimo deslize quem me agarrava no céu deixou-me cair…  Chorei, sofri e tudo isto porque? Porque me apaixonei de verdade. Entreguei-me a ele e tudo o que ele fez foi dar-me sofrimento, dor. Todos me avisaram que ele não era de confiança, mas eu entreguei-me na mesma, deixando todos os concelhos que recebi de lado. Desde que me apaixonei por ele tive constantes quedas, mas tive de aprender a levantar-me e depois de cair muitas vezes aprendi que quando alguém me quisesse fazer chorar, apenas tinha de levantar a cabeça e sorrir. O futuro só nos podemos o decidir, mas para isso temos de esquecer tudo e apenas aprender a dar valor ao interior de uma pessoa, e sabes porque? Porque um dia a idade vem e ai a beleza exterior desaparece e fica apenas a interior, e depois ai vais perceber que a beleza exterior não vale de nada.

Aprendi a chorar sozinha e a superar tudo sozinha, aprendi a agir como gente grande, aprendi que a vida tem sentido e quando nos fecharem as portas vamos ter sempre uma janela.

Estava perdida em todos os meus pensamentos, como era habitual quando ouvi a porta a bater, ouvi risos altos e verdadeiros, como sabia bem ouvi-los, sabia que finalmente os meus pais estavam felizes, a minha mãe realmente estava bem, a mulher da minha vida tinha encontrado novamente o seu caminho, foi ela que me carregou durante 9 meses, foi ela que sentiu todas aquelas dores horríveis para me dar a vida, acho que nunca dei muito valor ao amor que ela me demonstrada, mas agora dou ela é tudo para mim, ela é a minha heroína e o meu pai o meu herói…

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