Capitulo 8 - Ilusão ou Paixão? ♡ ❤ ♡

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Alicia- É diz que sim.. Vá adeus atrasadeco do meu coração

Filipe- Adeus princesa

*Chamada Of*

Desliguei a chamada com Filipe, nem ele me podia salvar deste fim-de-semana, ouvi os meus pais me chamarem, então mal os ouvi desci as escadas e foi ao encontro deles, quando acabei o percurso e cheguei perto deles, vi eles com uma mala e vi também Alexandre com outra, era agora que o meu pesadelo ia começar, um rapaz sem cérebro ia ficar este fim-de-semana comigo, eu sei que ele pediu desculpas, mas as vezes pedir desculpas não chega e as probabilidades dele estar apenas a tentar dar-me a volta com aquele pedido de desculpas era muito grande. Chorei noites seguidas por todo o sofrimento que ele me causou, as minha lágrimas revelaram o que o meu coração tinha cansado de guardar… tentei manter-me calma afinal era só um fim de semana, “Num fim de semana pode acontecer muita coisa” relembrou-me o meu subconsciente, uff eu sei que pode, mas não vai acontecer “Ali nos vamos andando, espero que se divirtam os dois, Alicia mostra o quarto de hospedes ao Alexandre” Despedi-me dos meus pais e agora era só eu e ele, apenas os dois, para ser sincera a ideia ate me agradava poder velo acordar iria ser a melhor imagem que podia ter, mas por outro sabia o quanto mal ele me fez e estar com ele só iria piorar tudo, “Podes-me dizer onde é o teu quarto para ir lá pousar as minhas malas?” Ouvi ele perguntar com um sorriso vitorioso, “O meu quarto é no fundo do corredor, mas o quarto de hospedes é a primeira porta a direita do corredor” sinceramente ele estava a começar-me a irritar, mas ele pensa o que? Lá por ele ser a pessoa que eu amo não pode simplesmente usar-me como uma boneca, “Pensava que ias deixar-me aquecer-te esta noite”, “Ahaha deve ser, o cérebro é de graça, podias começar a usá-lo” não sei como, mas estava a responder-lhe com uma frieza que nem eu sabia que existia dentro de mim, “Podes tirar essa mascara de má, eu sei bem como és, tu vais ser sempre aquela miúda inocente, doce, afetuosa e gentil” as suas palavras fizeram todo o meu ser vibrar, eu sabia que ele tinha razão, mas eu não queria mostrar-lhe que ainda o amava, um desejo de esquecer tudo rapidamente passou pela minha cabeça, assim não teria de lembrar o quanto realmente foi feliz, “Pois se calhar ate tens razão, eu sou isso tudo, mas sou isso para quem merece e tu não estas nessa lista lamento”, Alexandre esta nitidamente a ficar irritado, acho que ambos estávamos irritados, ele odiava quando as pessoas o enfrentavam e eu estava-o a fazer, não quero saber das consequências que esta conversa vai ter, apenas quero deitar tudo cá para fora, “E se deixasses de ser criança? Alicia fodace tu amas-me e vais ser sempre minha, tu pertences-me, ai de ti que arranjes namorado parto-lhe a boca toda, se um dia arranjas namorado podes ter a certeza que lixote a vida toda” Lágrimas ameaçaram sair da minha cara, a minha única reação foi levantar a minha mão e com toda a força que ainda restava no meu ser, lancei a mão contra a cara de Alexandre fazendo ecoar um ruido pela casa, logo de seguida olhei-o com as lágrimas nos olhos e corri para o meu quarto, tranquei-me lá dentro, ele acabara de chegar e uma montanha russa de sentimentos já estava a habitar no meu ser, raiva, amor, pena, nojo, eram os 4 principais sentimentos que estava a sentir, ter-lhe batido foi um uma reação minha por impulso, mas soube bem bater-lhe parece que aliviei um pouco da dor que estava sobre o meu peito, deitei-me na minha cama estava sem forças, esta discussão esgotara-me e para alem disso a minha cabeça estava a andar a roda, a escolha mais acertada neste momento era dormir e foi isso que fiz, tapei-me com um cobertor e pousei a minha cabeça sobre um das almofadas, abraçando-me a outra que se encontrava no meu lado…

(…)

Acordei com uns barulhos estranho, alguém batia na porta do meu quarto ao que parece tinha adormecido, “Alicia fodace sai dai, anda jantar, acho que temos de falar” Ouvi a sua voz roupa e extremamente sexy pronunciar, pequenas lembranças do que aconteceu a umas horas atras percorreram a minha mente, e uma vontade de ficar no meu quarto trancada, cresceu dentro de mim, mas porque que ele me afeta assim tão fortemente… suspirei, “Já desço” disse dando-lhe a minha resposta mais seca de sempre, levantei-me e dirigi-me a casa de banho do meu quarto olhei para o reflexo com o espelho transmitiu e assustei-me com a minha própria imagem, tinha os olhos inchados e umas olheiras muito acentuadas. Passei a minha cara com agua bem gelada, e passei uma maquilhagem bem simples para disfarçar os meus olhos de choro, depois de acabar olhei novamente para o reflexo do espelho e desta vez não me assustei o meu aspeto estava bem melhor, dei um geito no meu cabelo e desci, Alexandre encontrava-se na sala, suspirei ao velo, ele ia ser sempre aquela cabrão sexy, ele estava sem camisola o que deixou uma passagem livre para os meus olhos verem os seus abdominais, uma visão do paraíso, sentia-me a babar, Alex reparou na minha presença o que fez suspirar “Vamos esquecer o que aconteceu a pouco” ouvi ele disser, acho que era a decisão mais acertada já que tinha de o aguentar este fim de semana, “Acho melhor” falei igualmente seca como a pouco, “Merda… pelo menos responde direito e deixa de ser seca”, suspirei, como ele queria que eu fosse, ele iludia-me, brincava com os meus sentimentos, fingia me amar e ainda gozava comigo por eu o amar de verdade, acho que esta é a única reação que posso ter, “Ok” disse virando costas e indo para a cozinha, sabia bem que dar desprezo ao Alexandre era a pior coisa que lhe podem fazer, sim queria o irritar, queria que ele sentisse um pouco o que ele me fazia sentir… Comecei a cozinhar o jantar, tirei uns bifes do frio e comecei a preparar bifes com cogumelos para Alexandre, para mim preparei uma salada ligeira… “Acho que Alexandre nem sabe o quanto ele significa para ti” o meu subconsciente disse-me, sentia-me perdida, é como tivesse entrado num labirinto sem saída, agora só um anjo podia sobrevoar este labirinto e salvar-me, ri com a imagem que passou pela minha mente, um rapaz lindo de morrer a sobrevoar o labirinto onde eu estava e a salvar-me, definitivamente que a minha mente era muito criativa, quando acabei de preparar o jantar e de colocar a mesa chamei Alexandre, “Alexandre anda jantar” falei sem gritar, apenas aumentei o meu tom de voz para ele me ouvir, a imagem de um rapaz de olhos verdes, com aparelho e com um sorriso adorável apareceu, era deste Alexandre que eu tinha saudades, infelizmente ele só aparece quando vêm ai mais uma ilusão por isso fiquei logo pé atras, sentamo-nos a comer, e um silencio intimidante cresceu, quando começamos a comer Alexandre observou o meu prato “Só vais comer isso?” WTF? Mas o que ele tem haver com o que eu como “Sim” limitei-me a responder “Mas isso é pouca comida” Sinceramente aquela conversa estava a irritar-me, eu estava a fazer dieta é verdade, mas estava a ser seguida por uma nutricionista por isso ele não tinha nada que opinar sobre a minha vida “Eu sei o que faço yha? E estou a ser seguida por uma nutricionista por isso...” Alex olhou para mim “Achas mesmo que vou-te deixar só comeres isso? Esquece Alicia vais ter que comer mais” Ele falou de uma maneira que parecia mandar em mim, aquilo foi a gota de agua, uma fúria extrema percorreu todo o meu ser sem pensar respondi-lhe “Eu também sempre achei que “comias” raparigas demais e nunca te disse nada” Rapidamente arrependi-me do que disse, bem não era nenhuma mentira, mas acho que depois deste comentário iria haver outra vez discussão e da feia “Fodace, mas podes parar de me mandar a cara que sou mulherengo” os olhos deve agora tinham um verde denso, mas escuridão cresceu dentro daquelas pequenas perdas preciosas que ele tinha, engoli um seco “Ate parece que estou a mentir” Eu sabia que estava a chegar ao limite, mas simplesmente não conseguia travar as minha palavras “Ai é? Então também deve ser verdade que o teu amiguinho, espera Filipe acho que é assim o nome dele, te bateu durante meses e agora são amigos do coração e sabe se lá o que aconteceu ontem a noite” CHEGA, ele não tinha o direito de falar de Filipe, a raiva apoderou-se de mim e deixei de ter controle sobre o meu próprio corpo, levantei-me e aproximei-me de Alexandre “Tu ate podias inventar que eu tinha te deixado me foderes, mas falares do Filipe é que não, antes de falares dele lava bem essa tua boca suja, tá?” sai da cozinha com tanta fúria que deixei a cadeira em que eu anteriormente estava senta caída no chão, subi as escadas e foi para uma pequena divisão da minha casa onde estava um saco de boxe, pode-se dizer que era ali que eu aliviava o stress e para evitar bater novamente em Alexandre comecei ao morros no saco de boxe, cada morro que eu dava uma lagrima descia pelo meu rosto, desta vez não era lagrima de dor era lagrima de raiva, raiva de amar aquele ser extremamente fútil… Porque? Porque que eu sempre tive quedas para amores impossíveis… Senti alguém agarrar-me por trás, e o meu corpo foi puxada contra um tronco forte, senti ser depositado um abraço no meu corpo, senti o seu cheiro, e uma onda de admiração percorreu todo o meu ser Alexandre estava me abraçar, duvidas surgiram na minha cabeça será que ele estava diferente? Eu amo-o tanto, será que deva dar-lhe uma segunda oportunidade, eu dei uma segunda oportunidade a Filipe e agora Filipe era uma das pessoas mais importantes da minha vida… lagrimas saíram do meu rosto, eu não consegui evitar que um soluço saísse, senti Alexandre puxar-me mais contra o seu tronco, sentia-me tão bem ali, ali perto dele, conseguia sentir o seu coração bater, conseguia ouvir a sua respiração forte e ainda conseguia sentir o seu doce cheiro ”Vou ter que sair daqui a pouco volto” Ouvi ele dizer “Amo-te” ele sussurrou de seguida depositando o beijo sobre a minha testa. Não sei se isto é um sonho, mas se for não quero acordar, dirigi-me ao meu quarto e deitei-me sobre a cama, onde sera que Alexandre foi? Vários pensamentos invadiram a minha mente, mas acabei por ser vencida pelo cansaço.

(…)

Acordei com a porta bater, olhei para o relógio e era 3h da manha, fiquei 5m acordada na esperança que Alex viesse ao meu quarto dar-me a boa noite, já lá vão mais 5m fazendo 10m no total, continuava a ouvir barulhos, “Achas mesmo que ele vêm cá, poupa-me Ali” disse-me o meu subconsciente ligeiramente irritado com a minha ingenuidade. Decidi ir lá a baixo ver de onde era os barrulhos, desci as escadas muito devagarinho, mas logo parei a meio, lagrimas ameaçaram sair pelo meu rosto, mas mantive-me forte e fiquei a observar.

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Hey gostaram?

Uii o que sera que a Ali viu? *.*

A seguir vem uma cena cabuuummm... nem sei como consegui escrever aquilo :$ quando estava a escrever este capitulo e o porximo tive de parar muitas vezes porque as lagrimas teimaram cair e não consegui... foi por isso que demorei mais tempo... sorry :$

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