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Poncho: Fugindo, Mon Chéri?



Annie: Solte-me, Alfonso!


Poncho sorriu e passou o braço para cintura dela, apertando-a: Não, eu não irei soltar-la.



Annie séria: O que queres de mim? Tu quase me mataste dessa vez. Qual será o próximo ato magnânimo Senhor? Conseguir mesmo obter o resultado de minha morte?



Poncho pegou o rosto dela com as mãos: Não digas isso.



Annie tira o rosto das mãos dele: Então, o que eu poderia dizer, Senhor? Ah é claro, pode deixar senhor, da próxima vez eu não lutarei por minha vida.



Poncho furioso: Cala-te mulher. Deixe-me dizer.



Annie olhou para o lado: Diga.



Poncho pegou o rosto dela com as mãos novamente, fazendo assim, ela encarar ele.



Poncho: Perdoe, eu fui errado. Não deveria ter te trancado sem sua alimentação. E muito menos imaginei que Morgana obedeceria a uma ordem dessas. Porem, você fez por onde.



Annie: Por Deus, Alfonso. O que eu fiz dessa vez?



Poncho sério: Você e o Christian...



Annie interrompe ele: Agora abraçar, e pedir ajuda é errado?



Poncho: O que você pediu para ele?



Annie: Isso não vêm ao caso.



Poncho: Por certo que sim.



Annie manteve os olhos encarando ele: Eu pedi que ele amarrasse meu espartilho.



O avermelhamento no rosto de Alfonso não era por causa de uma vergonha, ou por qualquer tipo de constrangimento. Ele estava furioso. Irritado, e muito enciumado.



Poncho: E você diz que eu não tive razões para fazer o que eu fiz.



Annie: Eu não vejo nada de mal, em pedir ajuda a seu irmão.



Poncho levantou da cama e passou a mão no cabelo, desalinhando os fios, enquanto sua outra mão ia na cintura, numa forma de ocupá-las.


Anahí o seguia com os olhos, e quieta na cama.



Poncho: Novas regras, Anahí. Você terá novas regras.



Annie: E por que você pensa que eu irei seguir-las?

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