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Anahí: Por que estava tão receoso? Eu não compreendo...



Alfonso: Não compreende? Eu fui um monstro. Neguei medico a Lívia, ao meu filho por causa de um escândalo. E ela morreu por causa disso.


Anahí segurou o rosto do marido: Não estou tirando-lhe a culpa. Você foi errado, deveria ter pensando melhor. Deveria ter ajudado ela. Mas, eu não compreendo por que você quis esconder isso de mim. Eu sou sua esposa.


Alfonso: Eu não tenho orgulho disso Annie. É algo que eu não queria que tivesse acontecido. É algo que eu não queria ter passado.


Anahí: Você era novo, inconsequente, estava assustado. – Ela o fez encara-la. – Novamente, não estou tirando sua culpa, justificando o seu ato. – Ela beijou o rosto dele. – Amor, eu estou aqui. Ainda amando-o com todo o meu coração.


Alfonso: Eu tinha medo... Medo de mudar tudo.


Anahí: Não iria mudar, Poncho. Eu o quero, com esse passado complicado, eu o quero por que você me faz bem, me faz feliz.


Alfonso: Me perdoa?


Anahí: Perdoar?


Alfonso: Sim, - ele deixou que sua mão ficasse no ventre de Annie. – ele não será meu primeiro filho...


Anahí: Será o primeiro filho feito com amor. – ele admirou-a por um segundo. – Será o seu filho, o único. Os outros, ou melhor, o outro está em um lugar melhor neste momento. E você amor, não deve se culpar mais. Aconteceu, e não há nada que possa mudar isso, infelizmente. Mas, você terá o nosso – ela colocou a mão em cima da mão dele. – e ira poder ama-lo.


Alfonso: Eu amo você, Vita.


Anahí sorriu: Obrigada por confiar em mim, apesar de eu ter que fazer aquela pressão pra você me contar. E eu amo você também, Poncho!




Porque no final ninguém ganha ou perde

As histórias começam e recomeçam

Com perdão e amor




Alfonso: Não vou deixar que nada aconteça com o nosso filho, amor. Não vou deixar essa Nina tentar fazer algo com você.


Anahí: Deixe-a, está divertido. Ela pensa que pode por eu contra você. Mas, ela não faz ideia do que passamos para hoje estarmos assim.


Alfonso suspirou: Queria que você tivesse uma gestação tranquila.


Anahí: E eu terei, só não quero você perto dela.


Alfonso: Tenho repulsa por ela, Annie. E ela nunca me fará trair você....


Anahí: Mas, Emily...


Alfonso a calou com um beijo.


Alfonso: Esse nome é proibido nessa casa! Você sabe disso e ainda continua martelando na mesma historia. Foi um erro, e passou.


Anahí: Você pode errar novamente.


Alfonso: Jamais. – ele a apertou em seus braços. – Eu não sei o que é não ter você.


Alfonso se aproximou dos lábios de Anahí, pronto para beija-lhe apaixonadamente. Mas, como sempre, Christopher interrompeu o momento dos dois, batendo na porta e entrando logo em seguida.


Christopher: Papai está chamando. Vamos comemorar...


Alfonso: Suma, Ucker!


Christopher: Você terão ainda uma vida inteira.


Anahí: Eu até compreendo seu amor reprimido por mim, Ucker, - ela sorriu cinicamente. – mas, sinto informar que nunca foi correspondido.


Christopher olhou sem acreditar, como ela sabia? Anahí vendo o choque do cunhado, sorriu vitoriosa, e Alfonso sorriu, achando graça.


Alfonso: Papai, dança e Anahí. Simples, ele contou toda historia.


Anahí: Eu sei de tudo, Ucker, então pensava mil vezes antes de me aborrecer. Ainda mais agora que estou gravida!


Anahí e Alfonso saíram do escritório, deixando Ucker parado, ainda assimilando aquilo. Mas, logo se recompôs e foi atrás do irmão.


Christopher: Não vai contar nada para Dulce, não é?


Anahí abraçou Poncho: Fique tranquilo, por mais que você mereça, minha irmã não. Então nada sairá dessa minha boca.


Christopher sem jeito: Obrigada.


Anahí: Disponha!


Christopher passou na frente, e Anahí olhou para Poncho, que sorriu e a beijou. Nina passou pelo corredor e viu aquilo, sentiu-se enjoada com aquele carinho, e com os sorrisos logo depois do beijo, saiu dali sem olhar para trás. Seus olhos transbordavam de inveja, transbordava de ódio. E passou-se assim, o resto do dia, enquanto todos comemoravam, dançavam por causa da gravidez de Anahí.


Aquilo não ficaria assim, não mesmo.

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