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Alfonso: Sente-se Carinho, e tome café da manha comigo.



Anahí arredou a cadeira, ficando próxima dele. Ele retirou as folhas de sua frente e encarou a mulher.


Alfonso arqueou a sobrancelha: O que foi?


Anahí pegou a xicara dele e tomou de seu café: Nada!


Alfonso encarou ela: Nada? Tem certeza?


Anahí sorriu: Deixe-me montar em Zeus, por favor!


Alfonso: Não. Não vou correr o risco de ver você fugir.


Anahí: Eu prometo a você que não irei. Não tenho motivos para isso, ainda mais com essa empregada que temos em casa.


Alfonso voltou a olhar para ela: Outro dia. Um dia que nós dois possamos andar por ai. Hoje não.


Anahí sentou no colo dele: Você não confia em mim?


Alfonso olhou para ela e sorriu: Confio, mas ainda não quero que você monte.


Anahí acariciou o rosto dele: Por favor.


Alfonso sorriu: Tentando me seduzir, Chéri?


Anahí mexendo na blusa social dele: Eu não posso? Você é meu marido.


Ofélia pigarreou, tirando a atenção dos dois: Posso retirar a mesa, senhor?


Anahí olhou para Ofélia: Ainda bem que está aqui, Ofélia. Ouvi dizer que a senhora e sua digníssima sobrinha não anda acatando as ordens da governanta. Morgana é que manda por aqui, e se eu encontrar mais uma vez a sua querida sobrinha fazendo o papel de outra empregada, não vou pensar duas vezes e vou pedir para meu marido mandar, não só ela, como você também para bem longe daqui, e pode ter certeza que para os Herrera vocês não vão trabalhar.


Ofélia séria, e com raiva: Sim, senhora!



Alfonso: Ainda não terminamos de tomar café, Ofélia, como pode perceber. Quando eu quiser que retire a mesa, eu lhe chamo.



Ofélia com ainda mais raiva: Sim, senhor. Com licença.



Ofélia saiu deixando os dois sozinhos. Anahí virou para Alfonso e ele sorria.



Alfonso: Não nega que é uma Herrera, não é?



Anahí sorriu: Aprendi com meu marido.



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