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Na manhã seguinte, Anahí acordou e não encontrou Mai ao seu lado. Provavelmente dormiu mais do que deveria e suspirou, desejando imensamente que Alfonso estivesse em casa. Mas, ele não estava, e seria egoísmo demais pedir que ele ficasse, enquanto ele poderia dizer adeus para a mãe. Morgana entrou um pouco timidamente pelo quarto e sorriu ao ver Anahí acordada. Foi até o banheiro preparando a banheira para a patroa, sabia que Anahí adorava acordar e ir direto para a banheira para poder relaxar, era essa sua rotina, agora gravida. 



Morgana: Esta tudo pronto, Sra. Precisa de mais alguma coisa?


Anahí: Não, obrigada Morgana. – Morgana já ia saindo do quarto quando Anahí a chamou de volta. – Alfonso mandou noticias?


Morgana: Não, senhora! – Ela sorriu lamentando. – Quer que alguém vá em busca de noticia?



Anahí: Não, não precisa, sei que logo ele mandará noticias.



Morgana: Com certeza! Bem, com licença senhora.


Morgana saiu do quarto e deixou Anahí ali, sozinha, pensativa. Ela suspirou e foi tomar seu banho, um banho demorado e relaxante. Quando ela terminou, vestiu-se e depois saiu do quarto, pensativa. Não percebeu que estava sendo observada. Ouvindo um barulho estranho, parou e olhou para trás, não encontrou ninguém. Suspirou, já estava imaginando coisas. Ela tinha que tirar Nina dali, se não, não conseguiria ter o resto da gravidez em paz... Ao se aproximar da escada, sentiu algo estranho, colocando a mão no corrimão de madeira, e por instinto saiu da frente da escada, jogando seu corpo para o lado. A única coisa que Anahí viu, foi Nina passar direto, tropeçar no próprio vestido e não conseguindo parar, caindo na escada e rolando por ela.



Anahí levou às mãos a boca. Sabia que alguma coisa iria acontecer, sentia isso. E por instinto jogou o corpo para o lado, protegendo-se e principalmente protegendo o filho. A única coisa que Anahí conseguiu fazer foi gritar. Morgana logo apareceu e viu Nina jogada no chão, desacordada.



Anahí: Ajude-a Morgana, ajude-a.


Morgana saiu correndo chamando um dos empregados. E Anahí ia descendo pouco a pouco a escada, com cuidado. Estava nervosa, soluçava por causa do choro que teimava a aparecer.


Anahí: Nina, acorde. – ela pediu, sentando no chão e colocando a cabeça de Nina em suas pernas. – Ande, acorde. Nós não terminamos de brigar pelo meu marido, acorde!


Nina não se moveu, e muito menos abriu os olhos. Anahí olhou para as mãos e viu sangue, olhou para o vestido novo, e nele também havia sangue.


Maite: ANAHÍ!


Anahí chorando: Ela queria me empurrar da escada, não sei... – Ela olhou para a irmã. – Eu sai da frente, por instinto e ela caiu rolando pela escada!


Maite vendo se havia pulsação: Ela não morreu.


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