The worst wife ever

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Lauren's point of view





Dirigi por toda Chicago com um enorme sorriso no rosto e é mais do que explícito que o motivo dele foram as minhas últimas horas com Camila. Eu não estava sorrindo porque era apaixonada por ela ou algo do tipo, não, longe disso. Eu estava sorrindo porque tinha bastante tempo em que eu não sentia tanto tesão daquele jeito e tinha mais tempo ainda que eu não gozava tão gostoso em um sexo. Um arrepio percorreu meu corpo ao me recordar de como era ter as mãos de Camila se apossando do meu corpo daquela maneira tão possessiva e única que ela tinha, mordi meus lábios pensando naqueles beijos e quando menos me dei conta, já estava estacionando o carro na garagem da minha casa.

Desci do veículo com minha bolsa no ombro, entrei em casa e fui direto para o meu quarto. Me dei conta de que minha pele estava fresca e eu cheirava a sabonete, então a cada passo dado escada à cima eu pensava na mentira que iria contar para o meu lindo e inocente marido, que acabaria acreditando em cada uma das minhas palavras. Adentrei meu quarto em um silêncio absoluto, reproduzindo quando o mesmo barulho que uma pena faz quando cai no chão e observei Colin dormindo de forma esparramada no colchão. Suspirei ao pensar no quão ruim eu poderia ser em estar transando loucamente enquanto ele dormia, esperando que eu chegasse em casa sã e salva. Eu detestava trair o Colin e a última vez que eu fiz isso – sem contar com essa noite – foi há um ano atrás, quando a bebida na minha cabeça falou mais alto que o meu juízo. Mas o que eu posso fazer se Camila estava ali tão disponível e se ele não me faz gemer daquele jeito?

Não estou reclamando e dizendo que meu marido é ruim de cama, porque de fato ele não é ruim, mas eu gostava de um sexo que ele não me dava. Eu gostava de sexo selvagem, sujo e depravado. Eu gostava de gemer sem pudor e de ouvir tapas sendo estalados em todos os cantos do meu corpo. Gostava do sexo que Camila me proporcionava e à noite de hoje me serviu para recordar o quanto eu gostava do tipo de sexo que eu não tinha com Colin.

Merda, fiquei excitada.

Sacudi a cabeça negativamente, afastando os pensamentos impróprios da minha cabeça e caminhei até o closet. Deixei minha bolsa no local de costume, tirei toda a minha roupa – toda mesmo – e voltei para o quarto, me sentando em cima do quadril do meu marido, rebolando com minha boceta livre de qualquer tecido discretamente em seu pau, na esperança de acordá-lo já completamente duro.

Antes que você pense, eu não sou uma ninfomaníaca insaciável, ok? Quer dizer, eu até sou, mas não é por esse motivo que eu estou tentando sexo com o meu marido. Preciso que a gente transe para que eu possa ter uma explicação para as marcas no meu corpo amanhã.

Aliás, preciso que ele acredite que a culpa do meu corpo está repleto de chupões foi dele.

Eu posso ser considerada uma das piores esposas do mundo?

- Nossa... – a voz de Colin invadiu meus ouvidos e o seu membro duro dentro da cueca já me dava sinais de que meu plano estava dando certo – Parece que alguém chegou com fogo!

- Uhum – respondi em um gemido, mas com vontade de rir por ele achar que eu ainda tinha chance de estar com fogo depois da noite que tive – Que tal você acordar e me ajudar com isso?

- Claro, sem problema nenhum – ele levantou com o tronco e me ajeitou sentada no seu colo, eu ainda rebolava quando seu corpo se esticou para o móvel de cabeceira, segurei sua mão antes que ele tivesse a chance de acender a luz do abajur, já que era essa a sua intenção – O que foi?

- Eu quero assim. Quero aguçar os seus sentidos no escuro – Sussurrei no ouvido dele e pude sentir seu pau pulsar embaixo da minha boceta. Ri maliciosamente e continuei com o meu trabalho de levar o meu marido a loucura, fazendo ele perder o enorme controle e juízo que tinha, deixando mais algumas marcas no meu corpo.

Crossed LivesOnde histórias criam vida. Descubra agora