Crossed Lives

Tipo cinco meses?

Oi meus amoreeeees, cheguei com uma atualização quente nesse domingo calorento!

Não deixem de favoritar e comentar, por favorzinho. Não sabem o quanto isso me motiva a continuar aqui escrevendo para vocês.

Boa leitura!

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Camila's point of view

Fórum de Chicago, Illinois.

Já estive no fórum diversas vezes por ser agente do FBI e constantemente ser chamada para testemunhar sobre alguma operação, sobre algum suspeito que eu investiguei, porém eu nunca tinha vindo ao fórum para ser parte de um processo e muito menos por ser a parte autora, já que em toda a minha vida eu imaginei que se um dia eu figurasse em algum polo de um processo, seria como réu de alguma acusação criminal.

Porém aqui me encontro, no fórum da cidade de Chicago, na ala onde há somente varas de direito de família, processando a minha ex-namorada em busca de provas da maternidade do bebê que ela carrega.

E por falar nela, Lauren estava do outro lado da sala de espera com apenas uma pasta sobreposta em seu colo junto com sua bolsa e com o celular em mãos. Ela estava usando uma saia preta social que provavelmente era especial para grávidas, pois se ajustava aos seus contornos e uma blusa branca com detalhes pretos de manga ¾. Nos pés, Lauren tinha um scarpin preto de salto fino que eu duvidava ser confortável, mas que a deixava muito elegante e eu me perdi por longos minutos admirando a beleza daquela mulher que parecia aumentar a cada dia que passava.

Só me toquei que estava praticamente babando quando o meu olhar encontrou o seu e ela riu, negando com a cabeça e voltando a digitar alguma coisa no aparelho em suas mãos.

- Karla Camila Cabello Estrabão e Lauren Michelle Jaguy, sala de audiência 07 – uma senhora nos chamou na sala de espera e eu não segurei o riso quando o sobrenome da Lauren foi pronunciado de maneira incorreta, a fazendo revirar os olhos. Meu advogado se levantou e eu o acompanhei, andando logo atrás de Lauren até a sala de audiência e assim que estávamos todos sentados em nossos devidos lugares, preferi quebrar o silêncio.

- Bom dia senhorita Sergio – alfinetei enquanto esperávamos pela juíza e ao contrário do que eu imaginei, Lauren deu uma gargalhada rouca e gostosa quando ouviu o sobrenome que um cara havia inventado de forma errada e preguiçosa ao fazer um anúncio da escola.

- Dá pra acreditar que esse tipo de coisa ainda acontece? – ela perguntou de maneira retórica e eu sorri dando de ombros, mas antes que eu pudesse dar sequência na conversa, a juíza entrou na sala.

- Bom dia a todos, me chamo Elizabeth Donnelly e serei a juíza do processo de vocês – cumprimentou e logo se sentou. A mulher pegou alguns papéis sobre sua mesa e nos olhou com um sorriso – As partes possuem algum acordo?

- Não, meritíssima – Lauren e o meu advogado falaram ao mesmo tempo e a juíza escreveu algo em um papel e o rapaz ao seu lado digitava todas as informações no computador.

- A parte autora está requisitando um exame de DNA fetal? – ela perguntou observando os papéis e olhou diretamente para o meu advogado.

- Sim, meritíssima. A autora tem interesse em acompanhar a gravidez e ajudar com tudo o que for necessário desde já e para isso estamos pedindo que seja realizado com certa celeridade o teste de DNA, já que a ré se recusa tal aproximação – meu advogado respondeu e eu revezava o olhar entre os outros três na sala.