Capítulo dois

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Brooke Pov.

Ouço suaves batidas na porta do meu quarto e meus olhos abrem imediatamente. Levanto da cama e vou até a porta, a abrindo.

— Seu pai mandou chamá-la para o café Brooke! – Nate diz sério e calmo.

— Eu já vou querido – Volto a fechar a porta e tiro meu pijama, colocando a primeira calça que vejo pela frente, Greg sempre deixava suas roupas no meu quarto, um dos seus suéteres estava jogado no chão e eu o pego, visto e passo a mão no meu cabelo, não gostava muito de pentear. Vou até o banheiro onde faço minha higiene e calço meus coturnos.

— Brooke, seu pai está esperando você – Suspiro e abro a porta dando de cara com Nate de novo.

— Eu disse, que já estou indo – O empurro fazendo sair do meu caminho e ele me empurra na parede, impedindo minha passagem com o seu corpo.

— Antes, me deixa matar a saudade – Ele coloca as mãos na minha cintura e eu suspiro novamente.

— Eu já disse que não Nate – O empurro de novo.

— Qual é Brooke, eu já te levei pra cama, qual o problema de um beijo? – Sorrio irritada e ele entende que tinha dito merda. Me aproximo dele novamente e chuto suas partes íntimas, o fazendo cair no chão e chuto mais uma vez e depois chuto sua costela.

— Você acha mesmo que isso foi uma conquista sua Nate? Se eu não quisesse, se eu não fosse tirar aproveito daquilo depois, eu nunca teria feito – Falo andando em volta de Nate contorcendo de dor no chão. — Se meu pai ou meus irmãos souberem que a gente transou você está morto e se não quiser que eu conte, você vai fazer o que eu mandar.

— Você é louca, é pior que todos eles juntos! – Ele diz e eu rio.

— Eu prefiro o termo intensa e sim, eu sou bem pior que eles e você já deveria saber disso – Arqueio a sobrancelha ao ver meus irmãos no começo do corredor.

— O que aconteceu aqui? – Greg pergunta.

— Ele me irritou, me chamou mais da uma vez quando eu disse que já estava indo – Greg ri e eu passo por eles e desço as escadas.

— Você precisa parar de bater nos meus homens toda vez que você se irrita com eles filha – Meu pai diz quando eu me sento ao lado de Shawn na mesa.

— Qual é a desse café em família? Nunca fazemos isso – Pergunto encostando na cadeira.

— Resolvi que quero fazer isso agora e espero que os três cooperem – Greg se senta ao meu lado e olha minha blusa e arqueia a sobrancelha.

— Papai, por favor, sabemos das suas intenções – Greg diz.

— O episódio com o Malik ontem, não me agradou Brooke.

— Foi uma ordem sua, apenas segui as regras – Cruzo os braços olhando para o meu pai.

— Tiro na perna? Pensei que você fosse um pouco mais letal para os nossos inimigos. – Ele apoia os cotovelos sobre a mesa e fica percorrendo os olhos entre nós três.

— Disseram que não era para eu matá-lo pai – Eu sabia na onde aquela conversa iria chegar e eu não queria passar por aquilo de novo.

— É, eu sei, as ordens foram minhas, mas eu também dei a ordem de que era para fazê-los sofrer e não foi isso o que eu vi quando apareceram mais duas garotas mortas no portão da nossa casa a poucos segundos e com isso – Ele joga um bilhete em mim e eu o pego.

— O que é isso? – Meus irmãos estavam em silêncio e com os olhos presos em mim.

— Abra Brooke e leia para os seus irmãos – Meu pai manda e eu abro o papel, vendo a letra cursiva pintada no papel.

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