A Toda Poderosa

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Olá!

Espero que faça uma boa leitura

Até as notas finais


Verônica POV

Eu sou a pessoa mais feliz do mundo. Não é porque eu finalmente descobri quem é a minha mãe biológica, mas sim porque eu não sou irmã da Lucy. Eu me sinto tão bem, é como se tivéssemos acabado de nos apaixonar novamente. Eu nunca me senti tão viva.

— Então, você não queria ser uma Iglesias, porque ela é uma Iglesias? – após sairmos da clínica, Dinah Jane... enfim a Dinah, nos convenceu a sairmos para comemorar. Estamos em um bar que ela disse ser o melhor bar de Miami, mas eu percebi que ela está dando investidas em uma das garçonetes, ou seja, só estamos aqui por causa do crush de Dinah nela.

— Sim – Lucy diz e me olha com os olhos brilhando – é melhor não ser uma Iglesias, do que ser irmã da mulher da minha vida! – sorrimos uma para a outra e selamos rapidamente nossos lábios.

— O amor é lindo! – Dinah desvia o olhar para a tal garçonete por um instante e volta a nos olhar – Pena que não é para mim.

— Quem é ela? – pergunto apontando discretamente para a moça – Ela é de se arrepiar até os locais proibidos do corpo – Lucy aperta minha coxa por debaixo da mesa – ai amor! Mas a bunda dela é uma perdição, olha isso! – sorrio olhando para a minha mulher, que me faz uma cara de poucos amigos e da um grande gole em sua cerveja.

— Haha! Verônica. Quando eu falo da bunda da Camila você não gosta – olho de lado para Dinah e percebo que ela está com a mente distante de nós, não prestando atenção na nossa conversa – mas você pode falar da bunda de outras pessoas, não é? – é tão bonitinha o meu amor com ciúmes.

— Claro! Não tem como eu falar da sua bunda – eu realmente quero morrer, ela odeia quando eu falo que ela não tem bunda, mas ela não tem mesmo e também ela fica tão bonitinha com essa carinha de brava – mas Jane – me viro para Dinah, que perece não ter me escutado – DINAH! – estalo os dedos em frente à sua cara.

— Oi, eu estou aqui! Eu te ouvi – da um gole em sua cerveja e volta sua atenção para mim – o que foi?

— Você estava toda feliz por ser milionária, agora está aí desse jeito por causa de um rabo de saia? Apesar de ser um belo rabo! – ouço Lucy bufar ao meu lado, mas não dou ideia para ela.

— Eu não sei, já fazem dois meses que venho aqui e mostro interesse por ela, mas ela nada! – Dinah diz se lamentando e finaliza sua cerveja.

— Eu posso te ajudar! Afinal, você está diante de Verônica Jauregui... – pigarro, respiro fundo e volto a falar – ...a melhor em cantadas do universo!

— Claro que sim, suas cantadas são excelentes amor – Lucy diz ironicamente e cai na gargalhada ao meu lado – só não são piores que as da Camila – ela continua dando risadas de sua própria constatação.

— Não liga para ela Dinah, ela só está com ciúmes. Mas então, quer que eu te ajude com a perdição em pessoa ali? – eu ainda não falei sobre as características físicas da garçonete. Ela tem cabelos negros encaracolados, um corpo bem definido, tem a pele preta e mesmo sem tocar sua pele, da para perceber que é suave feito cetim, além da bunda dela que meu Deus! Eu consigo entender perfeitamente o motivo de Dinah estar praticamente de quatro por essa mulher, porque mesmo eu amando a mulher ao meu lado, acabei de ter pensamentos impuros.

— Não obrigada – Verbaliza Dinah e Lucy volta a gargalhar, e agora sou eu quem aperta sua coxa por debaixo da mesa – não é isso. É que... – a garçonete passa perto de nossa mesa e a DJ (vou chamá-la assim agora) esqueceu até de respirar.

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