Voltando a um crime

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– Isso que você ouviu, assim ela não vai nós importunar mais enquanto resolvemos isso. – Jay disse.
Eu estava espantada. O que Jenna iria pensar de mim?
– JACKSON GRACE VOCÊ É LOUCO! – Disse e sai andando na frente.
Tentei mandar mensagens para a Jenna só que ela havia me bloqueado.
'Droga, isso que dá se meter em coisas malucas'.
Cheguei primeiro na porta do cemitério e comecei a caminhar pelas estradinhas entre as lápides e túmulos. Parei em frente a um bem decorado com várias madressilvas. Como esperado, era o certo e a lápide condizia com o que estava escrito no meu papel guardado no bolso.
Não havia nada de especial lá, para falar a verdade. Assim que Jay chegou e ficou parado atrás de mim por alguns instantes, resolvi sair um pouco para o lado, evitando encara-lo muito.
Fiquei olhando ele colocar as flores sob o túmulo e começar a... Cavar? Ele tirava levemente a terra com as mãos e tentava não acertar as flores nesse meio tempo. Em um certo ponto o maior parou e começou a tatear uma superfície lisa.
– O que é isso? – Acabei soltando sem querer, depois de tê-lo ignorado.
Sua face se iluminou num sorriso torto que me fez, por incrível que pareça, corar.
– Você quer ver? – Disse ele antes de se preparam para puxar o item.
– Sim... – Disse cobrindo meu rosto corado fingindo me proteger do sol.
Jay puxou do chão com um pouco de esforço o que parecia ser uma caixa pequena. Limpando ela levemente com as mãos antes de me entregar, ele tirou da mochila uma garrafa d'água e começou a lavar as mãos cheias de terra.
Ao abrir a caixa eu pude ver uma pequena ursa vestida de bailarina, alguns papéis, mais cartas, umas presilhas de cabelo e algo que parecia um broche antigo.
– Como você sabia que estava aqui? – Perguntei para Jay, curiosa.
Ele só me estendeu um outro pedaço de papel, o que eu deduzi ser uma carta.

"Querido Pet,
Soube que você ficou com uma caixa que eu havia deixado debaixo da cama. Na verdade eu devia ter pego antes de me mudar, para falar a verdade, agora que eu estou tão longe do Colorado, acho justo que você tenha algumas lembranças minhas. Mesmo assim, espere um pouco... Não vai demorar muito para eu voltar. Ah é... O Oregon é muito frio!!!
         Com amor,
                  Sua Mellie"

Eu olhava para carta depois de tê-la lido... Mesmo sabendo o final da história, eu não sabia o começo, as cartas pareciam ficar cada vez mais antigas mesmo não tendo uma data explícita.
– Então Mellie deu uma passada no Oregon... Acho que temos um destino no próximo feriado. – Jay disse e naquele momento, Jenna me ligou.

     Chamada de voz/on
– Cass... Acho que, eu entendo...
(O tom dela parecia melancólico)
– O que você entende?
– Que você quer ajudar as pessoas amiga. Mas você não precisa se obrigar a namorar um suicida para fazer isso... O sopão da cidade é no feriado que vem e...
– E se eu te disser que gosto dele? Como fica?
– COMO É?
(Silêncio dos dois lados da ligação)
– Tudo bem... Quero que você seja feliz.
(Jenna desligou do outro lado)

      Chamada de voz/off

Eu não havia percebido que Jay estava ouvindo toda aquela conversa. Ele parecia... Corado. Fiquei fitando o rosto vermelho e comecei a rir descontroladamente.
Inesperadamente os braços dele me puxaram pela cintura e os meus lábios se colaram aos dele.

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Olá MORANSANGS! Espero que tenha gostado do capítulo... Se algo parecer um pouco fora do lugar, peço desculpas, eu acabei de mudar a fonte do Wattpad no meu celular 😂🍓
Por favor, se gostaram mostrem pra mim fazendo minha estrelinha brilhar aqui embaixo e comentando também!

Kissus pra vcs ❤

Querida Mellie...Onde histórias criam vida. Descubra agora