Capítulo 23

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Capítulo 23

Depois que a Juíza saiu da sala não me contentei e me levantei indo até onde Ana e as crianças estavam.
Luan: Oi.
Nic; Oi Pai. - me abraçou
Breno: Que você tá fazendo aqui? Sai de perto da gente! - puxou Nicole pra longe de mim
Luan: Me respeita Breno, olha o jeito que você está segurando sua irmã, vai machucar ela.
Breno: Você entende muito dessas coisas de machucar né? - riu irônico
Luan: Me respeita que eu ainda sou seu pai.
Breno: Respeitar? Você por acaso sabe o que é respeito? Acho que não né? Vai aprender primeiro o que é e depois vem falar comigo!
Ana: Chega Breno! Vem. - puxou ele pelo braço
Breno: Me solta. - puxou o braço bruscamente e saiu da sala com Ana atrás dele.
Nando: Venha Nicole. - segurou em seu ombro e foi a guiando pra fora da sala.
Luan: Solta ela! - segurei seu braço.
Nando: Solte-me por favor. Doutor Afonso, contenha seu cliente por gentileza.
Afonso: Luan, não dificulta as coisas tá? Deixa ela ir, depois vocês conversam. - soltei ele
Luan: Que esse cara tá achando que é?
Nando: Sou advogado da Ana.
Luan: Foda-se.
Nic; Pai. - olhou triste
Luan: Desculpa filha.
Nando: E ainda quer a guarda dos filhos. - riu irônico e saiu da sala com Nicole.
Luan: Escreve o que eu estou te falando, eu vou quebrar a cara desse advogadozinho de merda!

           ✴Ana Narrando✴

Ana: Da próxima vez que agir daquele jeito comigo você vai ficar de castigo, eu não sou suas amiguinhas ,sou sua mãe tá ouvindo?
Breno: Tá -se sentou na cadeira e colocou a mão que estava apoiada no joelho na cabeça. Seu Amarildo me puxou pra um canto.
Amarildo: Não fica brava com ele, isso tudo que está acontecendo tá mexendo com ele.
Ana: Isso também está mexendo comigo seu Amarildo nem por isso saio por aí falando certas coisas pros outros nem agindo de maneira errada. O Luan também provoca.
Amarildo: Não perde a cabeça agora. - acariciou meu braço
Ana: - soltei o ar - Eu não vejo a hora disso acabar. - chorei.
Amarildo: Já vai acabar, você vai ganhar, você vai ver. - me abraçou, escondi meu rosto em seu peito e comecei a chorar. E não posso ficar sem meus filhos, eu não sou nada sem ele. Eu passei anos da minha vida cuidado dos meus filhos ,eu me orgulho disso , tive que em certos momentos ser pai e mãe deles por que o pai delas estavam fazendo show e não pode está presente em suas vidas e agora ele quer tira-lás de mim.
Nic: Mãe você tá chorando? - seu aproximou
Ana: Não filha, está tudo bem. - soltei seu Amarildo ,limpei minhas lágrimas e sorri de lado pra ela.
Se passaram os vinte minutos , quando voltamos para aquela sala, o clima estava bastante pesado, eu estava com uma vontade imensa de chorar mas não queria dar esse gostinho pro Luan, não na frente dele. A Juíza se sentou em seu lugar com algumas folhas na mão e as colocou na mesa ainda lendo algumas coisa que havia ali.
Rosa: É uma lamentável ver um casamento de anos ser acabado e é mais lamentável ainda ver que tiveram que vir a um tribunal ter que resolver a guarda dos filhos de vocês, acho que não precisava disso tudo, nada que uma boa conversa entre adultos não se resolvesse, certo? - limpou a garganta - Na conversa com a psicóloga com as crianças eu fiquei bastante surpresa com as coisas que eles falaram, elas ainda se mostrou bastante dividida em relação a vocês dois, você já perguntaram a um macaco o que ele gostaria de comer? Certamente ele responderia uma banana, perguntar a uma crianças com quem ela vai ficar ela sem dúvida vai responder que quer a mãe. Enfim, analisando tudo dito e a conversando crianças, a guarda vai ser d...

Continua..

Essas Nossas BrigasOnde histórias criam vida. Descubra agora