Eu odeio está cidade para começar, desde que me mudei para Toronto, já senti o azar me consumir por completo, no primeiro dia na casa nova, eu consigo ir para o hospital, o motivo eu cai das escadas, de apenas cinco degraus, e torci meu pé, eu sou um gênio apenas.
Na semana seguinte fui a escola, com o pé ferrado mas fui, não consegui fazer amizade nem com a mulher dá cantina, isso que é sorte.
No Brasil nada era assim, eles estão certo de dizer que somos calorosos ao receber estrangeiros, mas aqui, me senti tão incomodada com tudo.
Meu pai veio para o Canadá a negócios, e fui obrigada a vim com ele, já que somos só nós três contra o mundo, eu, meu pai, e minha irmã de seis anos. A mulher que deveria considerar como mãe, nos abandonou quando eu tinha apenas dez anos, e minha irmã que tinha apenas onze meses, meu pai ficou devastado, quase perdeu o emprego, eu tive que ter responsabilidades, e se virar para cuidar de Emma, não tinha família por perto, eu tinha minha vizinha como mãe, Carminha, uma senhora de cinquenta e dois anos, ela foi um anjo em minha vida e de minha família, infelizmente não está mais presente neste mundo faz três meses, eu havia prometido a ela que iria trazer ela junto comigo para esse lugar.
Estou neste momento lendo meu livro, estou finalmente finalizando ele, no meu som toca músicas clássicas dos anos oitenta, elas são dá coleção do meu pai, e são as minhas favoritas no momento. Enquanto a música tocava eu balança meus pés perante o som, e tentava entender o final dá história, um romance clássico também, aqui no exterior, eu estou praticando meu inglês, e esse livro vem me ajudando, eu preferia ler Harry Potter, seria mil vezes melhor.
-Emma e Melinda desçam aqui embaixo.-Escuto meu pai gritar, reviro meus olhos e afundo meu rosto no livro, sem exitar, e acabo machucando meu nariz.
-Ai!-Falo um pouco alto, colocando a mão no nariz.-Droga.-Olho em minha mão e vejo sangue.-Não havia dito que Toronto me trouxe sorte. Acabo de ler um livro que o final não teve sentido, torço o meu pé, e por fim, machuco o meu nariz.
-Linda.-Minha irmã aparece na porta, com seu vestido de fada, com uma varinha, e com asas, e uma tiara de borboletas, ela vive usando fantasias, diz que um dia será uma fada, ou algo alguma princesa da Disney.-Papai, chamou a gente, vem.-Ela fala, e sai correndo.
Pego vários lenços dá caixa que deixo em cima do criado mudo, e tendo amenizar o sangramento. Desço as escada, ainda com os lenços no meu rosto, e vou e direção a sala aonde escuto meu pai falar.
-Finalmen...O que aconteceu no seu rosto?-Meu pai pergunta.
-Machuquei o meu nariz.-Falo, olhando para a mulher que estava ali, loira, alta, magra, olhos claros, parecendo uma modelo.-Quem é ela?-Pergunto sem exitar.
-Olá, sou Katherine.-Diz estendendo a mão para mim, seu sotaque gringo era evidente, eu mostro minha mão livre cheia de sangue e ela faz cara de nojo e volta a sorrir.
-Bom...-Meu pai fala.
-Bom o que?-Eu interrompo, e recebi seu olhar crucial.-Sorry.-Falo meio irônica.
-Bom, Katherine é alguém que eu queria apresentar a vocês duas, a muito tempo.-Ele diz isso me fazendo sacar, ela é alguma namorada dele, ele não se envolve com ninguém, a última moça que se envolveu, eu tinha doze anos, e esse jeito bobo dele eu conheço, ele olha para ela e seus olhos brilham, como se ela fosse alguma jóia na vitrine dá joalheria, dá qual não temos dinheiro para pagar.
-Ela é sua namorada?-Pergunto sem enrolar, e recebo aquele olhar falta denovo.-Hein?
-Sim, Melinda.-Ele fala sem graça.
-Foi para isso que me chamou?-Pergunto tirando os lenços que estava no meu nariz, sim eles estavam no meu rosto todo esse tempo.-Qual é pai, você me chamou aqui pra apresentar a mulher com quem tu tá se relacionando?-Falo, e olho para Katherine que parecia não entender nada, Emma estava na minha frente olhando aquilo sem entender.
-Ela vai ser a minha nova mamãe?-Ela pergunta olhando para meu pai.
-Espero que sim querida.-Ele diz e Emma a abraço, e pronúncia pequenas palavras em inglês como: que legal, eu gosto que de você, olá.
-Como assim, vão casar?
-Não Melinda. Menina o que você tem hoje? TPM?-Meu pai sempre teve essa mania, de quando me ver estressada pergunta se estou de TPM.
-Tudo para você é TPM Josias, não estou estressada, só... é eu estou entediada pai, eu tô andando mancando, com essa botinha, machuquei meu nariz e tô frustada com o final do livro.-Falo rapidamente e Katherine parece confusa, meu pai começa a rir, fazendo ela se confundi mais ainda, e para ajudar a situação eu também começo a rir junto com meu pai. Nós dois temos esse costume, não conseguimos discutir, podemos estar ferrados, sempre vamos rir, em horas inapropriadas.
Katherine passou a tarde toda e acabou jantando lá em casa, conversamos, e até nos demos bem, ela não pode ser uma péssima mulher, e ela trabalha junto com meu pai e tem uma filha, que mora em Londres, ela já tem 19 anos, e estuda agricultura, algo bem legal.
Era dez horas dá noite, meu pai havia saído, para levar Katherine em casa, eu acabo de colocar Emma em sua cama, e vou ao meu quarto. Ligo o meu som, e coloco em uma rádio qualquer do local, eu começo a arrumar uma parte do meu guarda roupa, eu havia deixado por último, desde que cheguei, ainda não terminei de arrumar meu quarto.
O som estava um pouco alto, mas não o suficiente para acorda Emma, que dormia no quarto ao lado. Sinto meu celular vibrar em meu colo, e vejo que era uma mensagem com o DDD daqui.Desconhecido: Send me nudes
Melinda: Quem é?
Desconhecido: Me chame de Daddy.
Melinda: Hahaha, pai que engraçado.
Desconhecido: Você chuparia seu pai?
Melinda: Oh Deus, só o que meu faltava, lindo, eu vou te denunciar, me diz quem e a onde conseguiu meu número?
Desconhecido: Já disse me chame de daddy, e você não vai denunciar o homem que vai lhe dar o melhor sexo possível.
Melinda: O que????
Desconhecido: Sabes o que é sexo?
Melinda: É de comer né? -.-'
Desconhecido: Não docinho, é de fuder.
Bloquear: Desconhecido?
Sim(√) ou Não ( )
VOCÊ ESTÁ LENDO
•I Hate You • I Love You• |Shawn Mendes|
FanfictionDesconhecido: Send me nudes. Melinda: Quem é? Desconhecido: Me chame de Daddy. Melinda mal chega em Toronto e já é supreendida com mensagens de um número desconhecido, o que ela menos contava é que esse desconhecido estava mais perto do que pensava...