Descontrole Emocional

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Em março de 2015. Eu estava em uma situação difícil havia algum tempo e não me via saindo dela, a menos que mudasse alguma coisa. O relacionamento com minha noiva, Perrie, ia de mal a pior. Os jornais espalhavam um monte de histórias a nosso respeito, e a invasão de privacidade era tão grande que me fazia ter vontade de sumir por um tempo. E então, naquela noite em Hong Kong, aconteceu: ainda no palco, percebi que não continuaria. Não ia passar mais nem um minuto fazendo algo que estava me deixando doente e em que eu tinha deixado de acreditar. Continuar na banda não seria bom nem pra mim nem pra eles. Não valia mais a pena. Minhas lembranças daquela noite são meio confusas. Eu estava arrasado, mas finalmente percebi algo que já estava no fundo da alma havia muito tempo: eu deixaria o One Direction e iria para casa.

Meu primo mais novo tinha ido comigo na turnê. Depois do show, no hotel, repassamos tudo o que havia acontecido. Ele entendeu que eu já estava cheio,que queria sair, e não tentou me convencer a ficar. Valorizo muito isso. O apoio da família é bem importante na hora de tomar uma grande decisão na vida - principalmente quando não estamos muito seguros dela. As coisas estavam claras na minha cabeça, mas o fator decisivo foi uma conversa sincera que tive com meus pais. Eles ficaram meio preocupados com minha vontade de deixar o One Direction,claro, mas eu estava passando por exaustão física e mental- mais do que isso até. Tinha chegado a um ponto nada saudável de completa infelicidade. Precisava ficar com minha família e voltar um pouco à vida normal. E, no fim, foi minha mãe quem me deu a força de que eu precisava para seguir adiante com minha decisão.

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