Lady Luck | Baekhyun

Capítulo 11

너를 잡고 싶어 Thunder

     - Sinta-se em casa - digo assim que entro em casa. - Quer alguma coisa para beber? - pergunto deixando de lado meus sapatos.

     - Água - diz entretido com as pinturas da sala.

     - Água? - desdenho. - Você é muito certinho mesmo.

     Ele ri alto o suficiente para que eu escute da cozinha.

     Pego seu copo com água e encho um outro - também com água - para mim.

     - Aqui está Sr. Byun - entrego seu copo.

     - Pelo menos dessa vez seu copo está com água, apenas - diz.

     - Por quê? - pergunto.

     - Não deveria ter bebido tanto lá na balada - alerta.

     - É tão bom agir abertamente, sem o perigo do Dorian me pegar no flagra - justifico meus atos.

     - Ele não gosta quando você bebe?

      - Não, na verdade Dorian nem sabe disso. Ele gosta que as pessoas andem na linha - digo, e pouso meu copo na mesa de centro.

     - Que controlador.

     - Muito - pego o copo de Baekhyun e vou deixá-lo junto com o meu na cozinha.

     Volto e me sento no sofá, ao seu lado.

     - Não vamos falar dele, então.

     - Não, não vamos - concordo.

     - Onde eu vou dormir?

     - No quarto de hóspedes, posso te emprestar uma roupa do Dorian.

     Ele olha ao redor, como se estivesse procurando algo.

     - Você dispensou os empregados? - pergunta voltando seu olhar para mim.

     - Sim, dei uma folga para eles, por quê?

     Ele murmura algo, mas não consigo ouvir.

     - Deve ter sido uma festa e tanto - ele diz pegando um porta-retrato com uma foto minha e do Dorian, no nosso casamento.

     - Desperdício de dinheiro - respondo. - Você nunca pensou em se casar? Construir uma família? - solto sem pensar.

     Ele franze as sobrancelhas.

     - Para falar a verdade, não - ele alisa o queixo com o dedo indicador.

     - Deve ser uma vida solitária, a sua. Quer dizer, você é órfão, seus pais morreram em um acidente... - paro de falar no momento que vejo seu olhar incrédulo.

     - Como você sabe disso tudo? Alguém te contou? - dispara, um pouco nervoso.

     - Eu meio que pesquisei sobre você - digo sem jeito e cubro o meu rosto com as mãos, sentindo meu rosto esquentar.

     - Não precisa ter vergonha - olho para ele por uma brecha entre minha mão.

     - Não está com raiva? - tiro as mãos do rosto.

     - Não, mas agora - ele se aproxima -, você terá que me contar algum segredo seu.

     Suspiro.

     - Está bem, mas nada de gracinhas - alerto.

     - Tem a minha palavra.

     - Vem comigo.